Dermatologia
Nem todas as tecnologias que chegam aos consultórios médicos são, de fato, novas e eficazes. Saiba quais são, na opinião de bons especialistas, as mais promissoras dentre todas as que devem desembarcar logo por aqui
Vivian Carrer Elias
Mulher com celulite
(Thinkstock)
1 de 4
Tratamento não invasivo para hiperidrose
O Miradry é um aparelho que emite de
forma não invasiva micro-ondas às glândulas sudoríparas de regiões do
corpo onde há excesso de suor. O calor dessas ondas destrói as
glândulas, mas não queima a pele. Segundo o médico Alexandre Fillipo, da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, a primeira sessão do
tratamento destrói 85% das glândulas sudoríparas da região tratada, e
são necessárias até três sessões para que o problema seja resolvido —
estudos mostraram que pessoas submetidas à abordagem não apresentaram
hiperidrose por pelo menos dois anos.
Um dos tratamentos disponíveis
atualmente para a hiperidrose é a aplicação de toxina botulínica - que
precisam ser feitas por seis meses ou até um ano. Os dermatologistas
esperam que o novo equipamento chegue ao Brasil no segundo semestre
deste ano, mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não há pedido para que seja registrado na agência. Nos
Estados Unidos, onde o Miradry já é utilizado nos consultórios, uma
sessão do tratamento pode custar de 2.000 a 3.000 dólares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário