A Anvisa analisou mais de 2 mil estabelecimentos em 24 cidades do país.
O projeto traçou um panorama dos bares, restaurantes e lanchonetes de 11 cidades-sede da Copa do Mundo e mais 13 municípios que aderiram voluntariamente. Serviços em aeroportos também foram vistoriados. Apenas Salvador não aderiu à avaliação dos estabelecimentos na cidade, mas seu aeroporto internacional foi analisado.
O objetivo é mostrar ao morador e ao turista se há qualidade no local onde eles comerão e indicar ao proprietário a necessidade de adequação às regras de vigilância.
Segundo a agência, 20% dos 2.172 locais vistoriados foram classificados na categoria A; 40% estão na categoria B; 24,4% se enquadraram na categoria C.
A categoria A é dada a serviços que cumprem a legislação corretamente; B, para locais com falhas de baixo ou médio impacto; C, para estabelecimentos com maior quantidade de falhas, mas ainda no limite sanitário aceitável.
Ainda segundo o levantamento, 15,6% dos locais avaliados ficaram sem nota – são serviços com condições abaixo das exigidas pela legislação sanitária. De acordo com a Anvisa, proprietários que ficaram "pendentes" podem se readequar e ganhar notas depois.
No fim deste mês, os selos com a classificação deverão ser expostos nos restaurantes. O projeto deve ser expandido para outras cidades ainda este ano, informou a Anvisa.
Veja a avaliação de estabelecimentos das cidades-sede da Copa do Mundo do Brasil:
- Porto Alegre (RS)
Categoria A: 3,90%
Categoria B: 26%
Categoria C: 37,6%
Pendente: 32,5%
Aeroporto Salgado Filho
Categoria A: 5,56%
Categoria B: 88,89%
Categoria C: 5,56%
Pendente: 0%
- Curitiba (PR)
Categoria A: 7%
Categoria B: 52%
Categoria C: 28%
Pendente: 13%
Aeroporto Afonso Pena
Categoria A: 100%
Categoria B: 0%
Categoria C: 0%
Pendente: 0%
- Rio de Janeiro (RJ)
Categoria A: 20,20%
Categoria B: 39,10%
Categoria C: 23,70%
Pendente: 17%
Aeroporto do Galeão
Categoria A: 4,76%
Categoria B: 66,67%
Categoria C: 28,57%
Pendente: 0%
- Belo Horizonte (MG)
Categoria A: 8,20%
Categoria B: 44,30%
Categoria C: 34,40%
Pendente: 19,40%
Aeroporto Confins
Categoria A: 100%
*Como o aeroporto de Confins está em reforma, apenas uma loja foi categorizada.
- São Paulo (SP)
Categoria A: 39%
Categoria B: 54,60%
Categoria C: 6,40%
Pendente: 0,90%
Aeroporto de Guarulhos
Categoria A: 79,07%
Categoria B: 18,60%
Categoria C: 2,33%
Pendente: 0%
- Brasília (DF)
Categoria A: 24,50%
Categoria B: 29,70%
Categoria C: 29,20%
Pendente: 16,50%
Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek
Categoria A: 52,63%
Categoria B: 31,58%
Categoria C: 10,53%
Pendente: 5,26%
- Cuiabá (MT)
Categoria A: 5,10%
Categoria B: 25,60%
Categoria C: 28,20%
Pendente: 41,10%
Aeroporto Marechal Rondon
Categoria A: 100%
Categoria B: 0%
Categoria C: 0%
Pendente: 0%
- Manaus (AM)
Categoria A: 3%
Categoria B: 41%
Categoria C: 34%
Pendente: 23%
*Aeroporto não foi avaliado porque está em reforma
- Recife (PE)
Categoria A: 2,60%
Categoria B: 29,70%
Categoria C: 40,60%
Pendente: 27,10%
Aeroporto Gilberto Freyre
Categoria A: 0%
Categoria B: 72,2%
Categoria C: 22,22%
Pendente: 5,56%
- Salvador
*A cidade não avaliou seus estabelecimentos alimentícios, apenas os do aeroporto
Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães
Categoria A: 26,32%
Categoria B: 52,63%
Categoria C: 10,53%
Pendente: 10,53%
- Fortaleza (CE)
Categoria A: 8%
Categoria B: 42,60%
Categoria C: 32%
Pendente: 17,30%
Aeroporto Pinto Martins
Categoria A: 76,92%
Categoria B: 15,38%
Categoria C: 7,69%
Pendente: 0%
- Natal (RN)
Categoria A: 11,53%
Categoria B: 39,20%
Categoria C: 24,61%
Pendente: 24,61%
Aeroporto Augusto Severo
Categoria A: 33,33%
Categoria B: 66,67%
Categoria C: 0%
Pendente: 0%
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