Especialista alerta que adotar uma mudança de hábitos pode
ser bem mais eficiente e seguro do que recorre a antiácidos
corriqueiramente para tratar a gastrite.
Segundo o gastroenterologista Silvio Gabor, professor assistente de Cirurgia Geral e do Trauma da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA), ao invés de considerar o uso de antiácidos por longos períodos, o paciente deve conversar com seu médico e buscar tratar a doença adotando novos hábitos, tais como:
• Manter um peso saudável e uma rotina de exercícios diários. O excesso de peso pode colocar pressão sobre o abdômen, fazendo com que os sintomas da azia se agravem;
• Prestar atenção à dieta. Alguns alimentos são "gatilhos da azia”, tais como produtos lácteos, café, hortelã, pimenta, chocolate, álcool, tomate, cebola e alimentos ricos em gordura. Qualquer refeição pesada pode provocar refluxo, porém, especialmente quando consumida tarde da noite. Alimentos que agravam os sintomas da azia devem ser identificados pelo próprio paciente num diário alimentar;
• Tentar reduzir a tensão. O estresse provoca uma condição chamada de hipervigilância, o que aumenta a sensibilidade à dor;
• Considerar tomar alcaçuz (DGL). Mastigar lentamente dois comprimidos antes de cada refeição ou entre as refeições pode ajudar a acalmar o esôfago;
• Fracionar as refeições, comer pouco, tentar não comer antes de ir para a cama, e quando for deitar, elevar a cabeceira da cama (usar vários travesseiros não dá bons resultados) usando 1 ou 2 tijolos sob os pés da cama;
• Se o paciente faz uso de um antiácido por um longo prazo, é preciso acompanhar e medir seus níveis de magnésio, ferro e vitamina B12 regularmente. Se necessário, discuta o uso de suplementos. Exames de densidade óssea podem ser feitos para monitorar a saúde dos ossos;
• Acompanhamento com um nutricionista é sempre aconselhável, pois esse especialista adaptará seu cardápio às suas necessidades.
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