Quando há excesso de pele e de
bolsas de gordura, o contorno dos olhos fica comprometido e a pálpebra
cobre o eixo de visão, diz oftalmologista.
“A pele das pálpebras é muito fina e, por isso, apresenta mais rápido os efeitos do envelhecimento, como a perda da elasticidade. Os olhos ficam dentro das órbitas e estas são preenchidas por gordura. Esta gordura tende a protuir e assim ficam evidentes as bolsas de gordura”, explica a oftalmologista do Hospital Pacini, de Basília, Juliana Lasneaux Ribeiro.
Quando há excesso de pele e de bolsas de gordura, o contorno dos olhos fica comprometido e a pálpebra cobre o eixo de visão. Após a cirurgia, o campo de visão é ampliado, diminuindo a sensação de peso nos olhos e, em alguns casos, melhorando do lacrimejamento.
Quem planeja realizar o procedimento deve estar atento a todos os prós e contras da cirurgia. O paciente deverá realizar avaliação pré operatória com cardiologista e ou com anestesiologista,assim, se houver alguma restrição quanto a cirurgia, o paciente já será orientado e os riscos serão minimizados.
“As mulheres geralmente queixam-se da dificuldade na maquiagem. Com a cirurgia, o contorno dos olhos é restaurado e há uma melhora estética. Porém, toda cirurgia tem riscos: cicatrizes inestéticas e fechamento palpebral insuficiente são exemplos.”, esclarece a doutora Juliana.
Para finalizar, a doutora Juliana completa: “A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico que, quando realizado por profissionais habilitados, costuma trazer excelentes resultados, geralmente, com tempo de recuperação rápido”.
Blefaroplastia: cirurgia plástica levanta pálpebras e elimina bolsa de gordura
Procedimento é simples e seus resultados duram cerca de dez anos
Por Manuela Pagan
O que é a blefaroplastia
Preparação para a blefaroplastia
Blefaroplastia
é a cirurgia plástica que melhora o aspecto das pálpebras superiores e
inferiores, eliminando bolsas de gordura, rugas, flacidez e com isso
rejuvenescendo a região em torno dos olhos.
Indicações da blefaroplastia
A cirurgia
plástica costuma ser procurada por pacientes com mais de 30 anos. Ela
está indicada para quem tem excesso e/ou flacidez de pele nas pálpebras,
para quem tem bolsas de gordura na pálpebra inferior e para quem tem
ptose (queda da pálpebra por causas musculares) ou pseudoptose palpebral
(queda da pálpebra em função do excesso de pele). A cirurgia também
pode ser feita para remoção de xantelasmas (pequenas bolinhas de
colesterol que se formam, principalmente, nas pálpebras), além de rugas
na pálpebra inferior.
Como é feita a blefaroplastia
A cirurgia de blefaroplastia deve ser feita no hospital
- É realizada anestesia local com sedação (mais comum) ou anestesia geral. A cirurgia dura por volta de 40 minutos a uma hora e meia
- O cirurgião marca o excesso de pele e corta com o bisturi, em seguida cauteriza com bisturi elétrico e dá pontos da região exterior das pálpebras. Os pontos podem ser absorvíveis (que caem sozinhos) ou removíveis. Alguns cirurgiões usam adesivos cirúrgicos de pele ao invés de pontos
- Em casos de ptose palpebral (queda da pálpebra por causas musculares) o médico corrige a musculatura orbicular
- É possível associar outros procedimentos, como rinoplastia (correção do nariz) ou lifting facial na mesma cirurgia
- É necessária internação de 6 a 8 horas, caso sejam associadas outras cirurgias, como as citadas acima, o tempo de internação pode se extender a um período de12 à 24 horas.
Cuidados antes da cirurgia
É necessário jejum
de oito horas antes da cirurgia e realização de exames como hemograma
(o exame de sangue), coagulograma (análise da coagulação do sangue).
Medicações anticoagulantes, como a aspirina, devem ser evitados um mês
antes da cirurgia. Também é recomendado cessar o tabagismo com pelo
menos um mês de antecedência à cirurgia plástica.
Cuidados do pós-operatório
Cicatrização
A cirurgia deixa uma cicatriz discreta, pois fica localizada exatamente na dobra da pálpebra superior (porção que fica escondida quando o olho está aberto) e bem embaixo dos cílios inferiores, no caso da pálpebra de baixo. O aparecimento de queloides é muito raro nesta região, mas pode acontecer.
Tabagismo
O cigarro deve ser evitado nos dois meses seguintes à cirurgia pois prejudica a microcirculação e retarda a cicatrização.
Medicação
É comum que o médico indique o uso de antibióticos preventivos e analgésicos se houver dor. Todos eles administrados por via oral, ou seja, tomados pela boca. O uso de colírios pode ser feito apenas para lubrificação dos olhos.
Higienização
Deve ser feita normalmente com água e sabonete, uma vez que não ficam curativos no local.
Repouso
Deve ser feito repouso de uma semana, até a retirada dos pontos.
Óculos escuros
Devem ser usados até que a cicatrização esteja completa, cerca de 30 dias. A ação do sol pode dificultar a cicatrização e deixar a pele da região manchada.
Para dormir
O paciente deve dormir de barriga para cima por duas semanas, depois disso é possível dormir de lado. Uso de lentes de contato Quem usa lentes deve evitá-las nos primeiros 10 dias.
Inchaço
Compressas geladas feitas com água e gaze ou pano limpos ajudam a reduzir o inchaço da região.
A cirurgia deixa uma cicatriz discreta, pois fica localizada exatamente na dobra da pálpebra superior (porção que fica escondida quando o olho está aberto) e bem embaixo dos cílios inferiores, no caso da pálpebra de baixo. O aparecimento de queloides é muito raro nesta região, mas pode acontecer.
Tabagismo
O cigarro deve ser evitado nos dois meses seguintes à cirurgia pois prejudica a microcirculação e retarda a cicatrização.
Medicação
É comum que o médico indique o uso de antibióticos preventivos e analgésicos se houver dor. Todos eles administrados por via oral, ou seja, tomados pela boca. O uso de colírios pode ser feito apenas para lubrificação dos olhos.
Higienização
Deve ser feita normalmente com água e sabonete, uma vez que não ficam curativos no local.
Repouso
Deve ser feito repouso de uma semana, até a retirada dos pontos.
Óculos escuros
Devem ser usados até que a cicatrização esteja completa, cerca de 30 dias. A ação do sol pode dificultar a cicatrização e deixar a pele da região manchada.
Para dormir
O paciente deve dormir de barriga para cima por duas semanas, depois disso é possível dormir de lado. Uso de lentes de contato Quem usa lentes deve evitá-las nos primeiros 10 dias.
Inchaço
Compressas geladas feitas com água e gaze ou pano limpos ajudam a reduzir o inchaço da região.
Resultados
Na primeira semana
já é possível ver os resultados, mas eles se tornam mais evidentes
depois que diminui o inchaço ? após dois a três meses - e só estarão
completos depois de um ano. Melhores resultados aparecem quanto mais
firme a pele das pálpebras estiver. Quanto mais flácida a região, mais
rápido a pálpebra cairá novamente. Esta última alteração está
relacionada com os efeitos do envelhecimento da pele.
Contraindicações à blefaroplastia
Bolsa de gordura é indicação para a cirurgia
Pacientes
com doenças crônicas como diabetes, hipertensão e insuficiência
cardíaca descompensadas devem antes controlá-las para depois
submeterem-se a cirurgias plásticas. Quem tem problemas de visão, como
miopia ou hipermetropia, por exemplo, podem fazer a cirurgia sem
qualquer problema.
Quem é o profissional apto a fazer a cirurgia
O procedimento pode ser realizado por cirurgião plástico ou por um oftalmologista especializado em plástica ocular.
Efeitos adversos da blefaroplastia
Após a cirurgia
plástica de blefaroplastia, há chances de que a cicatriz fique
desfavorável, dor que pode perdurar, descoloração da pele e inchaço que
podem melhorar espontaneamente ou após tratamento, a visão embaçada ou
temporariamente prejudicada. Pode haver também sangramento e formação de
hematomas, acúmulo de líquido (seroma), dormência e outras alterações
na sensibilidade da pele temporárias ou permanentes. Por último, há
chances de os fios de suturas, espontaneamente, emergirem na pele,
tornam-se visíveis ou produzindo irritação que exijam sua remoção. Em
todos esses casos é indicado voltar ao cirurgião que realizou o
procedimento.
Riscos que a blefaroplastia oferece à saúde
Como
qualquer cirugia, a blefaroplastia oferece riscos à saúde. Entre os
riscos comuns a qualquer procedimento cirúrgico estão a trombose venosa
profunda, complicações cardíacas e pulmonares e os riscos relacionados à
anestesia, como o choque anafilático, alteração da frequência cardíaca e
da pressão arterial.
Os olhos podem ficar secos temporária ou permanentemente secos, exigindo o uso frequente de colírios. Pode haver também dificuldade de fechar os olhos, disfunção na pálpebra envolvendo posição anormal das pálpebras superiores (ptose palpebral), pele solta na pálpebra, fechamento inadequado da pálpebra, com exposição da conjuntiva e frouxidão anormal da pálpebra inferior. Segundo o cirurgião plástico Esmail Safaddine, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o tratamento nestes casos dependera do grau e da gravidade, podendo em alguns casos melhorar com tratamento conservador - com massagem local e colírio ocular - ou nova intervenção cirúrgica para o fechamento adequado das pálpebras.
Os olhos podem ficar secos temporária ou permanentemente secos, exigindo o uso frequente de colírios. Pode haver também dificuldade de fechar os olhos, disfunção na pálpebra envolvendo posição anormal das pálpebras superiores (ptose palpebral), pele solta na pálpebra, fechamento inadequado da pálpebra, com exposição da conjuntiva e frouxidão anormal da pálpebra inferior. Segundo o cirurgião plástico Esmail Safaddine, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o tratamento nestes casos dependera do grau e da gravidade, podendo em alguns casos melhorar com tratamento conservador - com massagem local e colírio ocular - ou nova intervenção cirúrgica para o fechamento adequado das pálpebras.
Cheque antes da consulta
- O médico que você irá consultar deve ter registro no Conselho Federal de Medicina (CFM), é possível fazer essa checagem no site da instituição
- O profissional deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Outras instituições não avaliam a formação e experiência do profissional desta área. Oftalmologistas também estão autorizados a fazer esta cirurgia, mas não costumam realiza-la
- A cirurgia deve ser feita em hospital que tenha creditação para realizar este tipo de cirurgia. Entre em contato com o hospital para checar
- Converse com alguém que já fez a cirurgia com o mesmo médico e informe-se sobre o procedimento e os resultados.
Fontes
Cirurgião Plástico Alexandre Kataoka, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Cirurgião Plástico Esmail Safaddine (CRM/SP: 109401), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Cirurgião Plástico Esmail Safaddine (CRM/SP: 109401), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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