A preocupação com o futuro
também é uma grande fonte de ansiedade entre os jovens. Mais da metade
dos entrevistados, 53%, se preocupa demais com o que o amanhã e teme não
conseguir realizar seus sonhos e ter uma carreira bem sucedida.
Do total de 1.300 jovens, entre 16 e 25 anos, que participaram da pesquisa entre os meses de junho e julho deste ano, 68% apresenta sintomas de nervosismo fora do controle às vésperas das provas. Desse percentual, 61% relatam frio na barriga e dores no estômago por causa dos exames. Já 64% apresentam problemas para dormir nas noites que antecedem as provas, tendo insônia ou acordando e dormindo várias vezes ao longo da noite.
Como resultado, acordam fadigados e com baixa energia. Entre os entrevistados, 67% têm dificuldade em se concentrar e memorizar matérias e conteúdos, e 54% revelam que por mais que se dediquem aos estudos, não têm o rendimento que gostariam. Já 58% afirmam que costumam sentir dores de cabeça e 35,53% percebem que há um aumento no consumo de álcool e cigarro nos meses dos exames.
A preocupação com o futuro também é uma grande fonte de ansiedade entre os jovens. Mais da metade dos entrevistados, 53%, se preocupa demais com o que o amanhã e teme não conseguir realizar seus sonhos e ter uma carreira bem sucedida.
Segundo Myriam Durante, psicoterapeuta e presidente do IPOM, essa falta de controle emocional generalizada é a responsável por esses transtornos físicos que os jovens vêm sentindo. “Quando a fisiologia do indivíduo é modificada pelo estresse e pela ansiedade, os processos inconscientes do corpo, como temperatura, frequência de pulso, respiração e pressão sanguínea também se alteram. O cérebro, assim como os demais órgãos, passa a não trabalhar com todo seu potencial, fazendo com que a pessoa tenha mais dificuldade para memorizar novas informações ou lembrar conteúdos que já assimilou. A longo prazo, pode comprometer não apenas a saúde mental como também a física”, explica.
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