Fluminense foi derrotado pela Chapecoense na última quarta
No desembarque do elenco após a derrota para a Chapecoense por 1 a 0, membros de torcidas organizadas foram ao aeroporto Santos Dumont protestar contra os jogadores. Os torcedores arremessaram moedas contras os ateltas e gritaram palavras de ordem como: "mercenários" e "time sem vergonha". Alguns mais exaltados foram contidos pelos seguranças.
Os mais hostilizados foram Fred,
Diego Cavalieri e Walter. O atacante foi chamado pelos torcdores de
"gordo". Os únicos jogadores a passarem pela torcida foram Gustavo
Scarpa, Rafinha e Elivelton. O resto do elenco se retirou pelo setor de
cargas do aeroporto para evitar o contato com o grupo. O carro em que
estavam o lateral Bruno, o meia Conca e o volante Jean foi interpelado
pelo torcedores e apedrejado. Uma van que leva alguns ateltas foi
atiginda por um cone. O ônibus e alguns carros que levam os jogadores
ficaram presos sem poder sair da área do aeroporto. O cerco durou meia
hora e foi necessária a preseça da polícia militar para escoltar os
veículos. A única exigência do grupo é poder conversar com o atacante
Fred.
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Mais cedo, o camisa 9 tricolor já havia manisfetado o seu repúdio pelas redes sociais. Classificados como "vândalos" pelo atacante, Fred disse que espera que medidas sejam tomadas por parte do clube, caso contrário, o capitão ameça reunir o grupo e não entrar em campo no próximo domingo, contra o Sport.
Confira a nota oficial do Fluminense
:
"O Fluminense Football Club condena qualquer
ato agressivo, desrespeitoso ou violento em qualquer circunstância.
Reconhecemos que os últimos resultados não foram bons. No entanto,
atitudes agressivas apenas agravam a situação, dificultando a retomada
do rumo das vitórias. Sabemos que nos momentos mais difíceis é que os
torcedores precisam se unir para apoiar e motivar a equipe profissional
para que ela volte ao G4 do Campeonato Brasileiro. A competição ainda
não terminou e sabemos que teremos dificuldades, mas juntos, somos ainda
mais fortes e já provamos isso.
Nesse sentido, o clube reforça a sua postura
de não concordar com este tipo de postura e, inclusive, mantém a
posição de não doar ingressos para as torcidas organizadas. Além disso, a
instituição tomará todas as medidas necessárias para manter a segurança
dos nossos jogadores e funcionários para que eles possam continuar
trabalhando de forma profissional.
Peter Siemsen
Presidente"
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