Milhões e milhões de homens e mulheres são submetidos anualmente a cirurgias de ponte de safena para corrigir a obstrução das artérias do coração. Ganham um coração novo, fluxo sanguíneo recuperado no músculo cardíaco e um corte impressionante que começa na base do pescoço e vai até a boca do estômago, difícil de ser disfarçado mesmo nos peitos mais peludos.
Um estudo feito pelo dr. Anno Diegler, e publicado esta semana na revista New England Journal of Medicine, avaliou a eficiência de nova técnica de ponte de safena. A cirurgia minimamente invasiva, que faz cortes menores, evita a necessidade de circulação extracorpórea (bombeamento do sangue por máquina durante operação com o coração parado) e diminui o tempo da operação.
Os pesquisadores sortearam 220 pacientes. Metade deles fez a minissafena. A outra metade foi submetida à angioplastia com stent (abertura da artéria através de cateterismo e colocação de tubos metálicos que mantêm a artéria aberta). Demonstraram que a técnica da minissafena foi superior ao stent no sucesso da desobstrução coronariana nos primeiros seis meses após o procedimento. Menores cortes, menores complicações e melhores resultados das cirurgias de ponte de safena são sempre bem-vindos, principalmente em ano de eleição. Haja coração!
Carta Capital/Terra
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