A OMS insiste na administração e consumo moderado dos remédios
Foto: EFE
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Os antimicrobianos permitem tratar doenças que até pouco atrás eram inevitavelmente fatais.
No entanto, a resistência causada pelos microorganismos pode tornar esses remédios ineficazes.
A OMS insiste na administração e consumo moderado desses fármacos.
"Se não agirmos hoje, não haverá cura amanhã", afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade elegeu a luta contra a resistência aos antimicrobianos como tema do Dia Mundial da Saúde em 2011, celebrado no último dia 7 de abril.
Os microorganismos que provocam resistência aos antimicrobianos deixam de ser afetados por remédios aos quais antes eram sensíveis. "No mundo microbiano, há bactérias, vírus e fungos", relata Isabel Morosini, microbióloga da Sociedade Espanhola de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica (Semic).
Os antibióticos são o tratamento adequado para combater as bactérias, os antivirais agem contra os vírus e os antifúngicos servem para erradicar os fungos, distingue a cientista, presidente do grupo de estudos Mecanismos de Ação e Resistência dos Antimicrobianos da Semic.
O uso inadequado dos remédios contribui para gerar resistências. "É um erro pensar que um resfriado pode ser curado tomando-se antibióticos. Na realidade, a grande maioria dos resfriados é de origem viral. Os antibióticos não têm efetividade frente aos vírus, pois um vírus é uma forma de vida totalmente distinta à de uma bactéria. Tomar um antibiótico quando não é necessário favorece a morte das bactérias sensíveis à ação desse antibiótico e a as que são resistentes", destaca a microbióloga.
Além disso, segundo ela, é imprescindível não interromper o tratamento com antibióticos indicado pelo médico. "Uma população bacteriana é formada por muitíssimos milhões de microorganismos. Suspender um tratamento antibiótico antes de eliminar todas as bactérias pode deixar um resíduo de bactérias resistentes que, depois, podem se tornar novamente donas da situação"
EFE
No entanto, a resistência causada pelos microorganismos pode tornar esses remédios ineficazes.
A OMS insiste na administração e consumo moderado desses fármacos.
"Se não agirmos hoje, não haverá cura amanhã", afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade elegeu a luta contra a resistência aos antimicrobianos como tema do Dia Mundial da Saúde em 2011, celebrado no último dia 7 de abril.
Os microorganismos que provocam resistência aos antimicrobianos deixam de ser afetados por remédios aos quais antes eram sensíveis. "No mundo microbiano, há bactérias, vírus e fungos", relata Isabel Morosini, microbióloga da Sociedade Espanhola de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica (Semic).
Os antibióticos são o tratamento adequado para combater as bactérias, os antivirais agem contra os vírus e os antifúngicos servem para erradicar os fungos, distingue a cientista, presidente do grupo de estudos Mecanismos de Ação e Resistência dos Antimicrobianos da Semic.
O uso inadequado dos remédios contribui para gerar resistências. "É um erro pensar que um resfriado pode ser curado tomando-se antibióticos. Na realidade, a grande maioria dos resfriados é de origem viral. Os antibióticos não têm efetividade frente aos vírus, pois um vírus é uma forma de vida totalmente distinta à de uma bactéria. Tomar um antibiótico quando não é necessário favorece a morte das bactérias sensíveis à ação desse antibiótico e a as que são resistentes", destaca a microbióloga.
Além disso, segundo ela, é imprescindível não interromper o tratamento com antibióticos indicado pelo médico. "Uma população bacteriana é formada por muitíssimos milhões de microorganismos. Suspender um tratamento antibiótico antes de eliminar todas as bactérias pode deixar um resíduo de bactérias resistentes que, depois, podem se tornar novamente donas da situação"
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