7.08.2011

Sem sequelas após derrame

Estado oferece a pacientes que sofrem AVC remédio que normaliza circulação cerebral

Rio - A dona de casa Elza da Cruz, 65 anos, teve um acidente vascular cerebral (AVC) em fevereiro. Socorrida pela família, recebeu no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, medicamento que reverteu o problema e impediu que Elza tivesse sequelas, como partes do corpo paralisadas e dificuldades de fala.

Desde novembro, quando unidades da Secretaria de Estado de Saúde passaram a oferecer o tratamento, outros 49 pacientes com AVC isquêmico — provocado por entupimento do vaso — saíram do hospital sem sequelas.
SOCORRO EM ATÉ 4,5 HORAS
“O medicamento trombolítico dissolve o coágulo, fazendo com que a circulação do cérebro retorne ao normal e a área volte a receber oxigênio. Mas o procedimento precisa ser realizado em até 4,5 horas depois do AVC”, diz o neurologista Henry Pereira da Silva, do Getúlio Vargas. Segundo o estado, profissionais das UPAs foram treinados para identificar doentes com AVC, que são transferidos. “Esse trabalho modifica a trajetória de uma doença que poderia incapacitar ou matar”, diz Henry.

Elza é um exemplo. Hipertensa, ficou tonta quando tomava banho e caiu.“Antes do tratamento, não mexia o pé. Ainda sinto um pouco de peso na perna, mas estou bem melhor”. Uma das grandes dificuldades do tratamento é a demora.
O dia 
POR PÂMELA OLIVEIRA

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