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Falar sobre DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) ainda é um tabu para a maioria das pessoas. O grande problema é que tanto pudor pode fazer com que sintomas de distúrbios graves passem despercebidos. Um exemplo é o fator dermatológico. A maioria das pessoas não estabelece relação entre estes problemas e DSTs, que estão entre os males que mais afligem a população atualmente.
Falar sobre DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) ainda é um tabu para a maioria das pessoas. O grande problema é que tanto pudor pode fazer com que sintomas de distúrbios graves passem despercebidos. Um exemplo é o fator dermatológico. A maioria das pessoas não estabelece relação entre estes problemas e DSTs, que estão entre os males que mais afligem a população atualmente.
“Este certamente é um erro muito comum e bastante perigoso. Isso porque, uma grande parte dos sintomas e manifestações das DSTs acabam acontecendo na pele, tanto nos órgãos genitais como nas áreas próximas a eles”, aponta o Dr. Marco Antônio de Oliveira, especialista em Dermatologia Clínica e Cirúrgica e em Câncer de Pele e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Como exemplo, ele cita verrugas isoladas ou aglomeradas, que traduzem sinais de infecção pelo vírus do HPV; lesões avermelhadas e pequenas ulcerações que provocam coceira e dor podem ser sinais de doenças como herpes, sífilis e cancro; sinais vermelhos de picadas com coceira intensa podem ser típicos de infestação pela fitiríase, popularmente conhecida como “chato”; pequenas bolinhas amareladas, entre 3 a 10 mm, que se proliferam na pele dos órgãos genitais podem ser sinal do chamado “molusco contagioso”.
“O surgimento de sintomas dessa natureza indica a necessidade de procurar um médico com urgência. As pessoas não devem tentar resolver a situação apenas consultando amigos ou um farmacêutico. São doenças sérias, que podem ter consequências ruins quando não diagnosticadas e tratadas corretamente”, enfatiza o Dr. Marco Antônio.
Entre as DSTs mais comuns, que apresentam sintomas dermatológicos claros, estão:
Herpes simples – produz vermelhidão, vesículas e úlceras na pele que, inicialmente, apenas coçam e depois se tornam doloridas nas áreas genitais. A doença é transmitida de uma pessoa para outra pelo contato das áreas genitais.
Verrugas genitais (Vírus do Papiloma Humano – HPV) – o HPV causa lesões na forma de verrugas, lembrando uma pequena couve-flor, que crescem em tamanho e número e são transmitidas pelo contato de uma pessoa a outra. Certos tipos de HPV podem produzir lesões enegrecidas ou da cor da pele e podem estar associadas ao câncer de colo de útero. As verrugas são tratadas por métodos cirúrgicos ou químicos e podem reaparecer após o tratamento, o que requer várias visitas ao dermatologista.
Molusco contagioso – produz pequenas pápulas amareladas brilhantes, que se espalham pela pele. O molusco pode aparecer isoladamente em indivíduos adultos saudáveis, tornando-se persistentes e até mesmo se espalhar. Existem muitos tratamentos efetivos, incluindo, curetagem, criocirurgia e medicações tópicas.
Chato ou piolho pubiano – são pequenos parasitas que infectam os pelos pubianos e causam prurido ao botar pequenos ovos no folículo piloso. A infestação continua até ser tratada com medicação que mata os parasitas. Higiene adequada é necessária para eliminar o problema e prevenir o retorno da infecção.
Escabiose – causada por um parasita microscópico que se esconde sob a pele e causa vermelhidão, pontos avermelhados e coceira severa. Ele se espalha por contato físico, não necessariamente sexual, devendo ser tratado com medicações que matam esses animais.
Clamídia – é uma infecção que pode causar a saída de uma secreção da vagina ou pênis, mas que também pode não apresentar sintomas, tornando-a indetectável. Sem sintomas, a infecção pode rumar para uma doença inflamatória pélvica em mulheres, dificultando a gravidez. Se uma mulher com clamídia engravida, o recém-nascido pode ser infectado.
Gonorréia – pode ser assintomática, mas também pode produzir uma descarga de secreção amarelada da vagina ou pênis, provocando uma sensação de queimação durante a micção e podendo causar doença inflamatória pélvica e esterilidade em mulheres.
Sífilis – causa úlceras não dolorosas, mais frequentemente nos genitais e na boca. São lesões avermelhadas que podem evoluir se não forem tratadas. Sífilis pode afetar o coração, vasos sanguíneos, cérebro e sistema nervoso. Uma criança pode se tornar infectada durante a gravidez.
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