7.05.2011

ANSIEDADE PODE GERAR PÂNICO E FOBIAS

Ansiedade pode gerar pânico e fobias
Cuidar da ansiedade contínua é necessário!

Taquicardia, produção de suor, hiperventilação, aumento da pressão arterial, apreensão e inquietude. Se você sente esses sintomas com frequência, atenção: a ansiedade já faz parte da sua vida e pode acarretar alguns problemas sérios. Segundo Julio Peres, psicólogo clínico e doutor em neurociência e comportamento pela Universidade de São Paulo (USP), a ansiedade pode variar em intensidade e expressão conforme a importância que se atribui ao risco iminente.
De acordo com o psicólogo, é preciso prestar atenção na ansiedade quando esta for contínua e crescente no dia-a-dia. “A experiência clínica revela que a ansiedade crônica pode exercer uma influência significativa em comportamentos como isolamento social, distorções de percepção da identidade pessoal e alterações da crítica e do julgamento”, disse.
“Deve-se recorrer à psicoterapia quando a ansiedade e o sofrimento forem expressivos a ponto de limitar a vida diária pela presença de sintomas como distanciamento afetivo, estado de alerta contínuo, pensamentos indesejáveis, insônia, irritação e agressividade”, completou.
A demora em se tratar a ansiedade pode gerar sofrimentos mais graves como o pânico, a depressão, fobias específicas, transtornos psicossomáticos, de estresse pós-traumático, entre outros.
Em tempos de fortes pressões e novas necessidades, a ansiedade pode atingir vários departamentos da vida e, em especial, o campo familiar e profissional. De acordo com o Dr. Julio Peres, os eventos mais associados à ansiedade das pessoas que o procuram são: separação conjugal (infidelidade); decepções (quebra de confiança); mudanças drásticas de vida (cirurgias, enfermidades, perda de emprego); pressões no trabalho; conflitos familiares (discussões graves, brigas); perda de entes queridos (especialmente familiares); abortos; violência e acidentes.
Segundo Peres, a auto-indução de relaxamento, com foco na respiração tranquila, apoiada por pensamentos suaves como, “eu me sinto tranqüilo e seguro”, pode ajudar, assim como a consciência dos momentos simples e agradáveis do dia a dia também ajudam a resgatar o referencial adormecido do bem-estar.
Como a psicoterapia pode ajudar no tratamento da ansiedade? Peres explica que “falar sobre as ocorrências que geram ansiedade ameniza gradativamente a expressão emocional desregulada e à medida que o individuo verbaliza, a organização mental se configura”.
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