7.03.2011

Fantasia sexual e Internet

A busca por sites eróticos vem crescendo muito na internet, a democratização  do sexo é um fato, com a possibilidade de apertar algumas teclas e ir de encontro a um mundo sem censuras torma fascinante  a vida do internauta  oferecendo mais emoção à vida sexual em todas as idades.
Porém, pode de tornar um  vício, quando é  utilizado somente para fantasia virtual como forma de desejo e prazer. Esta prática, tem revelado pessoas com dificuldade em se relacionar e se expor, geralmente a fantasia  potencializa a vida sexual.
Fantasiar é a capacidade de inventar mentalmente coisas ou situações. Todo mundo é capaz de fantasiar sobre diversas situações: uma roupa um carro, um corpo magrinho... Fantasias sexuais são desejos ou impulsos exteriorizados inicialmente através da imaginação, onde muita coisa é permitida e pouquíssima censurada, sendo possível váriasr situações sexuais além da fronteira da realidade.
A função principal de uma fantasia sexual é permitir que certos desejos sexuais possam ser satisfeitos, funcionando como substitutos da experiência real, além de ajudar a focalizar o próprio corpo e as sensações.  A fantasia sexual é um tempero para a libido, aumentando o prazer na atividade sexual, sendo uma forma segura de experimentar o sexo.
Muitas fantasias sexuais são transformadas em realidade e outras tantas servem de estímulo para o relacionamento sexual ou porque a relação está morna ou porque se tem vontade de incrementá-la um pouco mais. No entanto, muitas fantasias são ousadas do jeito que são, pois ignoram os limites, a moral, a ética e a censura..
É perigoso e arriscado colocar todas as fantasias em prática.. Identificar aquilo que pode ser posto em prática  e o que deve permanecer no terreno da fantasia é super importante A fantasia só pode acontecer quando se tem  uma boa noção de si mesmo e de seu parceiro(a) e os limites do relacionamento sexual.
Deve-se trabalhar com a autocensura, pensando antes de agir e avaliando  as conseqüências.  A fantasia não deve sair do imaginário.
A fantasia não é algo errado ou anormal, desde que não constranja e/ou obrigue a um dos parceiros. Elas são normais, saudáveis e capazes de fortalecer o relacionamento, sustentando a cumplicidade e a intimidade. Além disso, elas são capazes de suavizar a ansiedade, aumentar a autoestima, autorizar emoções e percepções reprimidas e acabar com a rotina. Sentimentos negativos não combinam com a sexualidade. Se a fantasia for apropriada para ambos, ela serve para estimular, divertir e educar sobre as preferências, além de revitalizar o sexo. Mas o medo da interpretação errada pelo(a) parceiro(a) e a educação repressora, limitam a imaginação e o desejo, 
O ato de ‘alimentar fantasias’ pode ser considerado impróprio para alguns, pois grande parte das pessoas  é racional e previsível. E muitas vezes não são felizes, pois reprimem os sentimentos que acreditam serem proibidos.


Conteúdo sexual na internet não é coisa somente de adolescentes, mostra pesquisa
Fonte: O Tempo


Romance. O flerte e as fotos provocantes 
online são recursos 
cada vez mais usados por adultos em seus 
relacionamentos afetivos



NOVA YORK, EUA. Com a popularização da Internet e dos amigos do Facebook, seguidores do Twitter e videochats do Skype, é muito mais fácil flertar com estranhos
e realizar fantasias sexuais sem (tecnicamente)
quebrar o voto do matrimônio.
Os namoricos digitais entraram em voga.

E nem os políticos ficam de fora. É o caso,
por exemplo, do deputado norte-americano Anthony Weiner que, 
casado, renunciou ao mandado ontem após admitir que enviou 
fotografias "sensuais" próprias para várias "seguidoras" suas no Twitter.

Fato é que o flerte e as fotos provocantes online que o colocaram 
em uma situação problemática estão se popularizando
entre os adultos, dizem especialistas. O sexting, por exemplo, 
que é o envio de mensagens com conteúdo sugestivo sexual,

geralmente é considerado um passatempo adolescente.

Mas, segundo o relatório Projeto Vida Norte-Americana e Internet, 
do Centro de Pesquisa Pew, baseado em entrevistas com 2.252 
adultos, o sexting é bem mais comum entre pessoas de 18 a 29 anos. 
Quase um terço desse grupo disse que já recebeu 
fotos nuas ou sensuais de alguém que eles conhecem, 
e 13% contaram que já mandaram alguma mensagem desse tipo. 
Até mesmo entre pessoas de 30 a 49 anos, 17% disseram 
que já receberam esse tipo de foto e 5% admitem já terem enviado.

Pesquisa semelhante da mesma agência constatou que 15% 
dos adolescentes com telefone celular já receberam e 4% já 
enviaram sexting. "Devido à alquimia entre sexo e luxúria e amor 
e tecnologia não é de se admirar que os números estejam onde estão.
No geral, quem conhece jovens solteiros conhece alguém que faz isso", 
disse Amanda Lenhart, pesquisadora do Centro Pew.

Culpa. Nancy Baym, professora de comunicação 
da Universidade do Kansas e autora do livro
"Personal Connections in the Digital Age"
(Conexões Pessoais na Era Digital), concorda.
"Acho que tendemos a culpar os adolescentes 
por comportamentos pelos quais nós mesmos 
somos bem culpados", disse ela. "Os adultos 
certamente são capazes de fazer coisas 
realmente estúpidas online".

Os dados refletem as novas regras do romance digital, 
nas quais os textos galanteadores trocaram de lugar com as 
chamadas telefônicas, e as redes sociais substituíram os 
encontros de antigos formandos como uma forma 
de se reconectar com a velha amizade.

"Usamos novas tecnologias nos relacionamentos românticos o 
tempo todo", disse Nancy. "Quando duas pessoas se encontram e estão 
interessadas em desenvolver o relacionamento, elas recorrem 
às mensagens de texto como uma forma realmente 
rápida de avançar o relacionamento de forma segura

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