Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram uma nova espécie de mamífero. Batizada com o nome científico de Cerradomys goytaca, a espécie já ganhou também o nome popular de ratinho-goytacá.
O nome se deve ao fato de a espécie estar restrita à região litorânea do norte do Rio de Janeiro, antigamente habitada pelos índios Goytacazes. Estudos morfológicos e genéticos conduzidos pelos pesquisadores mostraram que as espécies mais aparentadas ao ratinho-goytacá estão no cerrado e, por isso, "Cerradomys", que quer dizer rato do Cerrado.
A descoberta foi feita no Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, unidade de conservação fluminense gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Novos estudos serão desenvolvidos para entender sua origem evolutiva, ecologia, comportamento e como as transformações regionais causadas pelo homem poderão afetar as populações do animal.
A descoberta contrariou as expectativas de que toda a fauna das restingas teria fortes conexões com a fauna da Mata Atlântica. Apesar das diferenças entre os dois meios, pesquisas científicas realizadas até então mostravam que as espécies de mamíferos das restingas eram as mesmas encontradas nas florestas atlânticas adjacentes. Tal hipótese, porém, caiu por terra com a descoberta dessa nova espécie de roedor.
Marcela Gonsalves
Isto é
O nome se deve ao fato de a espécie estar restrita à região litorânea do norte do Rio de Janeiro, antigamente habitada pelos índios Goytacazes. Estudos morfológicos e genéticos conduzidos pelos pesquisadores mostraram que as espécies mais aparentadas ao ratinho-goytacá estão no cerrado e, por isso, "Cerradomys", que quer dizer rato do Cerrado.
A descoberta foi feita no Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, unidade de conservação fluminense gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Novos estudos serão desenvolvidos para entender sua origem evolutiva, ecologia, comportamento e como as transformações regionais causadas pelo homem poderão afetar as populações do animal.
A descoberta contrariou as expectativas de que toda a fauna das restingas teria fortes conexões com a fauna da Mata Atlântica. Apesar das diferenças entre os dois meios, pesquisas científicas realizadas até então mostravam que as espécies de mamíferos das restingas eram as mesmas encontradas nas florestas atlânticas adjacentes. Tal hipótese, porém, caiu por terra com a descoberta dessa nova espécie de roedor.
Marcela Gonsalves
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