Dos 3 aos 7 anos, a criança pode sentir incômodo quando ossos 'espicham'
Rio - O pequeno Arthur, 4 anos anos, é uma criança ativa. Corre em casa, pula na escola, pratica judô, faz natação. Por isso, quando chega a noite, não demora a pegar no sono. É nesse momento que ele deveria relaxar e descansar, certo? Nem sempre. Há ocasiões em que o menino chora, reclama de dores nas pernas, e chama pela mãe. Não é pesadelo, não é charminho. É a dor do crescimento.
Arthur não é o único. Muitas outras crianças passam pela situação. “Durante a noite os ossos crescem, causando tração nos músculos, que são grudados à estrutura óssea. A dor ocorre porque os ossos se desenvolvem e crescem mais rapidamente do que esses músculos”, explica o professor de Ortopedia da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, Claudio Santili.
“Quando isso acontece, minha mulher, Fernanda, faz massagem nas pernas dele e, se a dor for muito intensa, dá analgésico indicado pelo médico”, conta o pai do menino, Flávio Corrêa, 42. Ela está certa. Como a dor do crescimento não tem cura e leva apenas alguns minutos — mesmo parecendo horas para as mães e seus rebentos —, o melhor a fazer é aquecer os músculos.
“As dores também podem ocorrer quando há má-formação dos pés, tornozelos ou quadril, o que é comum até os 7 anos. Com o tempo, todos esses problemas se ajustam sozinhos”, diz o médico.
Quando buscar ajuda
Mas se a dor se tornar frequente, é preciso procurar especialista: pode ser sinal de problemas articulares, reumáticos e ósseos. “Se o episódio ocorre duas, três vezes na semana, é bom procurar um pediatra, um ortopedista. Uma criança tensa, por exemplo, tem os músculos mais contraídos e pode sentir até dores nas costas”, orienta.
A dor do crescimento é mais comum em crianças sedentárias, mas também pode acontecer após atividades fora da rotina. No caso de Arthur, o vilão já foi o futebol num fim de semana. Ou uma bagunça a mais numa festinha...
Troca dos dentes também pode causar aflição
Mal termina a fase do estirão da infância, a criança já tem que lidar com outro incômodo: a troca da dentição. Normalmente, esse processo começa por volta dos seis anos de idade e vai até os 11.
“A estrutura do dente de leite fica presa à gengiva, enquanto o dente está amolecido. Isso causa muita aflição. É nessa fase também que surgem os molares permanentes, que não existiam na primeira dentição. A dor ocorre porque o dente que nasce corta a gengiva de dentro pra fora”, explica o cirurgião-dentista Rodrigo Moraes.
Segundo ele, se a criança tem medo de ir ao dentista, a dor se agrava. Por isso, é fundamental que os pais tranquilizem os pequenos. “A criança deve ir ao dentista ao menos duas vezes por ano, principalmente na troca de dentição. Se tiver pânico vai ser sempre um sofrimento”
POR CLARISSA MELLO
Arthur não é o único. Muitas outras crianças passam pela situação. “Durante a noite os ossos crescem, causando tração nos músculos, que são grudados à estrutura óssea. A dor ocorre porque os ossos se desenvolvem e crescem mais rapidamente do que esses músculos”, explica o professor de Ortopedia da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, Claudio Santili.
“Quando isso acontece, minha mulher, Fernanda, faz massagem nas pernas dele e, se a dor for muito intensa, dá analgésico indicado pelo médico”, conta o pai do menino, Flávio Corrêa, 42. Ela está certa. Como a dor do crescimento não tem cura e leva apenas alguns minutos — mesmo parecendo horas para as mães e seus rebentos —, o melhor a fazer é aquecer os músculos.
“As dores também podem ocorrer quando há má-formação dos pés, tornozelos ou quadril, o que é comum até os 7 anos. Com o tempo, todos esses problemas se ajustam sozinhos”, diz o médico.
Quando buscar ajuda
Mas se a dor se tornar frequente, é preciso procurar especialista: pode ser sinal de problemas articulares, reumáticos e ósseos. “Se o episódio ocorre duas, três vezes na semana, é bom procurar um pediatra, um ortopedista. Uma criança tensa, por exemplo, tem os músculos mais contraídos e pode sentir até dores nas costas”, orienta.
A dor do crescimento é mais comum em crianças sedentárias, mas também pode acontecer após atividades fora da rotina. No caso de Arthur, o vilão já foi o futebol num fim de semana. Ou uma bagunça a mais numa festinha...
Troca dos dentes também pode causar aflição
Mal termina a fase do estirão da infância, a criança já tem que lidar com outro incômodo: a troca da dentição. Normalmente, esse processo começa por volta dos seis anos de idade e vai até os 11.
“A estrutura do dente de leite fica presa à gengiva, enquanto o dente está amolecido. Isso causa muita aflição. É nessa fase também que surgem os molares permanentes, que não existiam na primeira dentição. A dor ocorre porque o dente que nasce corta a gengiva de dentro pra fora”, explica o cirurgião-dentista Rodrigo Moraes.
Segundo ele, se a criança tem medo de ir ao dentista, a dor se agrava. Por isso, é fundamental que os pais tranquilizem os pequenos. “A criança deve ir ao dentista ao menos duas vezes por ano, principalmente na troca de dentição. Se tiver pânico vai ser sempre um sofrimento”
POR CLARISSA MELLO
O dia
3 comentários:
Grata por acompanhar minhas atividades.
Não sei como acompanhar as suas pois não vi o gadget de seguidores.
Mas vou linkar suas páginas no INPERCEPÕES.
Um abraço
Achei! Ele apareceu! rsrsrsr
Minha querida Malu
"boaspraticasfarmaceuticas" fica muito honrado com a sua prestigiosa presença.
Antonio Brandão
Postar um comentário