FIQUE ATENTO | ||
Higiene bucal reduz |
Estudo mostra que fazer higiene bucal reduz os riscos de doenças cardíacas e derrame
Rio - Um estudo feito com mais de 100 mil pessoas revelou que fazer limpeza bucal no dentista reduz riscos de ataque cardíaco e derrame. Segundo pesquisadores do Hospital Geral de Veteranos em Taipei (Taiwan), quem faz a higiene bucal com especialistas têm 24% menos risco de sofrer um ataque cardíaco e 13% menos risco de ter um derrame, comparadas com pessoas que nunca fizera limpeza dental.
“A proteção contra doenças cardíacas e derrame se mostrou maior em participantes que faziam o tratamento de higiene pelo menos uma vez por ano”, afirmou o cardiologista Zu-Yin Chen, que apresentou o estudo durante o Encontro Científico da Associação Americana do Coração, no último domingo.
Segundo o cirurgião-dentista Rafael Metropolo, uma higiene malfeita aumenta o risco de proliferação de bactérias na boca que podem invadir a corrente sanguínea.
“O corpo produz substâncias para combater essas inflamações, o que aumenta a chance de formação de trombos (coágulos). Isso pode entupir as veias. Se a artéria tiver ligação com o cérebro, pode causar AVC. Se for com o coração, infarto. Quando a higiene é feita corretamente, há menor risco de infecções nas gengivas e menor risco desses problemas”, explica.
Já o coordenador do Núcleo de Atendimento Odontológico ao Cardiopata do Instituto Nacional de Cardiologia, Paulo Moreira, lembra que 40% das infecções no endocárdio (camada interna do coração) e nas válvulas têm origem na boca. Por isso, segundo ele, pacientes com problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais com a limpeza dos dentes.
“A boca é uma porta de entrada para bactérias. Tratar da condição bucal de cardiopatas significa ter menos infecções, reinternações e necessidade de novas cirurgias”, ressalta o especialista.
POR CLARISSA MELLO
“A proteção contra doenças cardíacas e derrame se mostrou maior em participantes que faziam o tratamento de higiene pelo menos uma vez por ano”, afirmou o cardiologista Zu-Yin Chen, que apresentou o estudo durante o Encontro Científico da Associação Americana do Coração, no último domingo.
Segundo o cirurgião-dentista Rafael Metropolo, uma higiene malfeita aumenta o risco de proliferação de bactérias na boca que podem invadir a corrente sanguínea.
“O corpo produz substâncias para combater essas inflamações, o que aumenta a chance de formação de trombos (coágulos). Isso pode entupir as veias. Se a artéria tiver ligação com o cérebro, pode causar AVC. Se for com o coração, infarto. Quando a higiene é feita corretamente, há menor risco de infecções nas gengivas e menor risco desses problemas”, explica.
Já o coordenador do Núcleo de Atendimento Odontológico ao Cardiopata do Instituto Nacional de Cardiologia, Paulo Moreira, lembra que 40% das infecções no endocárdio (camada interna do coração) e nas válvulas têm origem na boca. Por isso, segundo ele, pacientes com problemas cardíacos devem se preocupar ainda mais com a limpeza dos dentes.
“A boca é uma porta de entrada para bactérias. Tratar da condição bucal de cardiopatas significa ter menos infecções, reinternações e necessidade de novas cirurgias”, ressalta o especialista.
POR CLARISSA MELLO
O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário