É triste e sofrido, mas tem solução. Como o alcoolismo, o tabagismo, e outras algemas, o número de pessoas que não controlam o desejo de trair é grande. Uma força complicada se manifesta e impulsiona, mesmo entre gente com relacionamento estável, uma busca pelo prazer pelo prazer. Os resultados são encrencados: feridas, desgastes, culpas. Quando questionada a postura: "Valeu a pena?", a resposta vai de um abanar de cabeça às lágrimas convulsas. Normalmente a impressão é de suicídio emocional.
São obsessões que tomam de assalto qualquer um de nós. Enlaçam e manipulam, abrem uma possibilidade de risco e perigo. Nem sempre estamos suficientemente equilibrados para resolver com elegância discreta essas tentações. Muitas vezes elas nos fragilizam e fisgam ¿ nos tornamos alvo fácil e podemos, infelizmente, embarcar, como se diz, num barco furado, numa roubada.
Após a batalha, frequentemente, as feridas abertas, assustadoras, doem. Gente inocente foi arrastada, sonhos estraçalhados, investimentos comprometidos. Costuma não compensar nem um pouquinho. Um prejuízo enormemente maior do que o retorno obtido.
Por quê? Porque se aspira uma experiência prazerosa? Sim, prazer... mas é preciso perguntar: o que é esse tal de prazer? Como ele se apresenta? Parece existir um leque de opções. Vai do prazer legítimo comprometido com um projeto comum de vida, divisão e compartilhamento de escolhas e responsabilidades, maduro e colaborativo, até o prazer mais volúvel, rápido, cheio de imediatismo e (normalmente) descartável de uma aventura prioritariamente marcada pela atração sexual. Falta certeza e convicção quando queremos saber se essa forma de apetite, instantânea e descartável, pode ser considerada mesmo uma manifestação de algo tão elevado como é o verdadeiro prazer.
Compreender o carma e sua dinâmica é a solução para essas turbulências. As agitações da vontade, as tempestades do desejo, as montanhas-russas dos afetos não passam de desafios para nossas almas. Não estamos apenas numa corrida, estamos numa daquelas corridas com obstáculos. Ninguém disse que seria fácil! Tropeçamos num, derrubamos outro, temos os passos atrapalhados ou comprometidos. Como aprimorar?
Compreendendo melhor a ordem cósmica e suas barreiras. Treinando para fortalecer o Espírito diante dos desafios que poderá encontrar pela frente.
Marina Gold
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Controlar os desejos? Como ?
Como controlar os desejos?
São os desejos que nos fazem levantar da cama e ir à luta.
Eles podem ter um resultado bom ou mal.
Mas e quando devemos controlar os nossos desejos? Sabemos controlá-lo? Devemos controlá-lo?
O que fazer para que eles não saiam explodindo vidraças e no final ter consequencias graves?
O desejo é um sentimento arrebatador de se sentir, mas que constantemente vivemos controlando-o: aquele bombom a mais que não deve ser comido, a vontade virar as costas para aquela pessoa que nos está deixando furiosa, a terceira caipirinha no domigo à noite, aquela bolsa caríssima que vai estourar com seu cartão, aquela mulher que o deixa tonto mas que já é comprometida ou aquele rapaz que só com um olhar é capaz de lhe tirar do sério, mas que tem a metade da sua idade.
O que não podemos fazer é viver controlando nossos desejos constantemente e furiosamente, pois assim viveremos prisioneiros dentro de nós mesmos, estou certa?
Desejos são para serem desejados e vividos, mas para isso temos que ter uma certa dose de disciplina.
Quando nosso desejos traz consequencias só para nós mesmos, que seja!
"Vou comer 13 brigadeios, beber tres copos de vinho vendo o programa do Fantástico e amanhã tenho um piriri, sem reclamar!"
"Vou comprar aquele sapato importado no cartão e mes que vem vou me descabelar pra pagar"
O que pode não dar certo são aqueles desejos que ultrapassam os nossos limites.
"Eu posso desejar quem eu quiser, pelo tempo que eu quiser, da maneira que eu quiser".
Se o meu desejo bater com o do outro, ótimo! Maravilha!
Se não bater, por que há obstáculos no caminho (é casado, mora em outro país, não tá nem aí pra mim, ainda está no vestibular, etc) é a hora de saber controlá-lo, para que ele não nos enlouqueça, não nos torne pessoas à beira de um ataque de nervos ou, o contrário, alguém morrendo sufocada, nas garras dos próprios desejos.
por Tutti São os desejos que nos fazem levantar da cama e ir à luta.
Eles podem ter um resultado bom ou mal.
Mas e quando devemos controlar os nossos desejos? Sabemos controlá-lo? Devemos controlá-lo?
O que fazer para que eles não saiam explodindo vidraças e no final ter consequencias graves?
O desejo é um sentimento arrebatador de se sentir, mas que constantemente vivemos controlando-o: aquele bombom a mais que não deve ser comido, a vontade virar as costas para aquela pessoa que nos está deixando furiosa, a terceira caipirinha no domigo à noite, aquela bolsa caríssima que vai estourar com seu cartão, aquela mulher que o deixa tonto mas que já é comprometida ou aquele rapaz que só com um olhar é capaz de lhe tirar do sério, mas que tem a metade da sua idade.
O que não podemos fazer é viver controlando nossos desejos constantemente e furiosamente, pois assim viveremos prisioneiros dentro de nós mesmos, estou certa?
Desejos são para serem desejados e vividos, mas para isso temos que ter uma certa dose de disciplina.
Quando nosso desejos traz consequencias só para nós mesmos, que seja!
"Vou comer 13 brigadeios, beber tres copos de vinho vendo o programa do Fantástico e amanhã tenho um piriri, sem reclamar!"
"Vou comprar aquele sapato importado no cartão e mes que vem vou me descabelar pra pagar"
O que pode não dar certo são aqueles desejos que ultrapassam os nossos limites.
"Eu posso desejar quem eu quiser, pelo tempo que eu quiser, da maneira que eu quiser".
Se o meu desejo bater com o do outro, ótimo! Maravilha!
Se não bater, por que há obstáculos no caminho (é casado, mora em outro país, não tá nem aí pra mim, ainda está no vestibular, etc) é a hora de saber controlá-lo, para que ele não nos enlouqueça, não nos torne pessoas à beira de um ataque de nervos ou, o contrário, alguém morrendo sufocada, nas garras dos próprios desejos.
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