Hospital Albert Einstein faz cirurgia à distância através de robô
Rio - Pela primeira vez na América Latina, um paciente foi submetido a uma cirurgia de ponte de safena totalmente robotizada. A operação, que aconteceu segunda-feira no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, foi comandada “à distância”: um cirurgião manipulou os braços de um robô por meio de joysticks, enquanto outros acompanharam o procedimento ao lado do paciente.
Segundo o cirurgião Robinson Poffo, que manipulou os braços do robô, uma das vantagens da cirurgia robótica é evitar abrir o peito do paciente. A primeira pessoa a ser submetida ao procedimento foi Alvacir Percival Silveira, 49 anos. Ele teve um infarto no início do mês e sofria de insuficiência coronariana. A cirurgia — que durou cerca de cinco horas — foi um sucesso.
De acordo com Poffo, a cirurgia tradicional faz um corte de cerca de 25 cm no paciente, o que aumenta o risco de infecções e torna a recuperação mais lenta: são, pelo menos, dois dias na UTI, dez na enfermaria e cerca de dois meses para que o paciente volte às atividades normais.
“Nessa operação robótica fizemos quatro incisões de apenas 1 cm no peito, por onde passam uma microcâmera, pinças e outros instrumentos. Há menos sangramento e os movimentos são mais precisos”, explica Poffo.
Além disso, o paciente permanece apenas um dia na UTI. São cerca de três dias internado e dez dias para que retome suas atividades. Apesar de o custo da cirurgia robótica ser cerca de 30% mais cara, os gastos acabam sendo minimizados, já que o paciente fica menos tempo internado no hospital. “O custo da incorporação de novas técnicas é alto e o treinamento é longo e complexo, exige muito mais habilidade do cirurgião. Mas, com o domínio da técnica, a tendência é reduzir esses valores", diz Poffo.
O Dia
Segundo o cirurgião Robinson Poffo, que manipulou os braços do robô, uma das vantagens da cirurgia robótica é evitar abrir o peito do paciente. A primeira pessoa a ser submetida ao procedimento foi Alvacir Percival Silveira, 49 anos. Ele teve um infarto no início do mês e sofria de insuficiência coronariana. A cirurgia — que durou cerca de cinco horas — foi um sucesso.
De acordo com Poffo, a cirurgia tradicional faz um corte de cerca de 25 cm no paciente, o que aumenta o risco de infecções e torna a recuperação mais lenta: são, pelo menos, dois dias na UTI, dez na enfermaria e cerca de dois meses para que o paciente volte às atividades normais.
“Nessa operação robótica fizemos quatro incisões de apenas 1 cm no peito, por onde passam uma microcâmera, pinças e outros instrumentos. Há menos sangramento e os movimentos são mais precisos”, explica Poffo.
Além disso, o paciente permanece apenas um dia na UTI. São cerca de três dias internado e dez dias para que retome suas atividades. Apesar de o custo da cirurgia robótica ser cerca de 30% mais cara, os gastos acabam sendo minimizados, já que o paciente fica menos tempo internado no hospital. “O custo da incorporação de novas técnicas é alto e o treinamento é longo e complexo, exige muito mais habilidade do cirurgião. Mas, com o domínio da técnica, a tendência é reduzir esses valores", diz Poffo.
O Dia
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