Parto em casa aumenta em três vezes risco de morte e de problemas cerebrais em bebês
Pesquisa feita no Reino Unido comparou os nascimentos feitos em casa, em hospitais e em unidades que usam parteiras
RIO - Filhos de mães de primeira viagem que se decidem pelo parto em casa são quase três vezes mais propensos a morrer ou ter problemas cerebrais, afirma um amplo estudo sobre o assunto. A pesquisa também descobriu que as unidades de maternidade nos hospitais são os locais mais seguros para as mulheres terem seus primeiros bebês.
Concluiu-se que essas mães eram 28 vezes mais propensas a sofrer sérios problemas em casa do que nos hospitais. Eles incluíam a morte das crianças e danos nos braços e ombros, informa reportagem do “Daily Mail”. Quase metade das mulheres que escolhem dar a luz em casa teve que ser transferida para um hospital por causa de complicações.
Essas emergências requerem atenção médica intensa, e estão ligadas a traumas durante o parto, ou a complicações que privaram os bebês de oxigênio, podendo causar danos cerebrais.
O estudo também descobriu que 36% das mulheres em unidades de parto - unidades de maternidades fora dos hospitais que usam parteiras - tiveram que ser transferidas para o hospital quando os problemas surgiram.
Tony Falconer, presidente do Royal College de obstetras e ginecologistas no Reino Unido, disse ao Daily Mail:
- Esse estudo mostrou que mães de primeira viagem que desejam ter o bebê em casa têm um aumento do risco para seus bebês, o que levanta questões sobre o local certo para essas mulheres fazerem o parto. Além disso, essa taxa de transferência de 36% traz uma série de outras preocupações.
O estudo, publicado no "British Medical Journal", comparou dados de 65 mil mulheres consideradas como de baixo risco de complicações que planejaram dar a luz numa maternidade num hospital, numa unidade médica liderada por uma parteira ou em casa. O professor Peter Brocklehurst, que liderou a pesquisa na Universidade de Oxford, acredita que as mães deveriam poder escolher onde ter seus filhos:
- Há um aumento do risco quando mães de primeira viagem planejam ter seus bebês em casa, mas as ocorrências ainda são incomuns.
Problemas sérios são raros para bebês cujos partos foram planejados numa unidade de maternidade, ocorrendo apenas 3,5 vezes para cada mil partos. Mas a pesquisa mostra que a taxa sobe para 9,5 por mil bebês, se o parto for feito em casa.
Concluiu-se que essas mães eram 28 vezes mais propensas a sofrer sérios problemas em casa do que nos hospitais. Eles incluíam a morte das crianças e danos nos braços e ombros, informa reportagem do “Daily Mail”. Quase metade das mulheres que escolhem dar a luz em casa teve que ser transferida para um hospital por causa de complicações.
Essas emergências requerem atenção médica intensa, e estão ligadas a traumas durante o parto, ou a complicações que privaram os bebês de oxigênio, podendo causar danos cerebrais.
O estudo também descobriu que 36% das mulheres em unidades de parto - unidades de maternidades fora dos hospitais que usam parteiras - tiveram que ser transferidas para o hospital quando os problemas surgiram.
Tony Falconer, presidente do Royal College de obstetras e ginecologistas no Reino Unido, disse ao Daily Mail:
- Esse estudo mostrou que mães de primeira viagem que desejam ter o bebê em casa têm um aumento do risco para seus bebês, o que levanta questões sobre o local certo para essas mulheres fazerem o parto. Além disso, essa taxa de transferência de 36% traz uma série de outras preocupações.
O estudo, publicado no "British Medical Journal", comparou dados de 65 mil mulheres consideradas como de baixo risco de complicações que planejaram dar a luz numa maternidade num hospital, numa unidade médica liderada por uma parteira ou em casa. O professor Peter Brocklehurst, que liderou a pesquisa na Universidade de Oxford, acredita que as mães deveriam poder escolher onde ter seus filhos:
- Há um aumento do risco quando mães de primeira viagem planejam ter seus bebês em casa, mas as ocorrências ainda são incomuns.
Problemas sérios são raros para bebês cujos partos foram planejados numa unidade de maternidade, ocorrendo apenas 3,5 vezes para cada mil partos. Mas a pesquisa mostra que a taxa sobe para 9,5 por mil bebês, se o parto for feito em casa.
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