ESTÁ NO SANGUE | ||
Estudo mostra |
Para chegar à conclusão, cientistas da Universidade do Estado do Oregon, EUA,analisaram o DNA de voluntários para identificar se eles tinham um gene específico que aumenta a recepção da ocitocina, o hormônio do amor — responsável por estreitar o vínculo entre uma mãe e seu bebê, por exemplo. Depois, esses voluntários foram submetidos a uma avaliação comportamental, feita por pessoas que não os conheciam.
DNA NÃO É DETERMINANTE
Os resultados surpreenderam: seis entre os 10 voluntários considerados os “mais sociáveis” tinham o genótipo da gentileza, enquanto nove entre 10 considerados “menos confiáveis” não apresentavam o gene.
Entretanto, para a psicóloga Maria Valésia Vilela, membro da Academia de Ciências de Nova York, não é somente o DNA que determina o comportamento humano. As atitudes dependem, também, do ambiente onde cada um foi criado. “A educação que a pessoa recebe em casa molda muito mais do que hormônios ou genes. Uma criança educada com violência, por exemplo, tende a ser violenta”, acredita Valésia.
Além disso, segundo a profissional, mesmo que a pessoa tenha uma “deficiência” genética, pode aprender a ser gentil. “Essa educação deve começar desde bebê. A criança deve aprender que, se não for amável, poderá ter grandes perdas no futuro. No entanto, se ela se doar com amor, vai receber amor. É a lei da ação e da reação e é o que devemos buscar para melhorar a convivência com a família, amigos, escola e trabalho”, lembra.
POR CLARISSA MELLO
O Dia
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