O sapato não precisa ser somente baixo. Ele tem que garantir segurança para não causar dores e joanetes. Saiba mais!
“O salto alto obriga a mulher a ficar na ponta dos pés e isso deflagra por todo o corpo um caminho de “desbalanço””, afirma o médico, explicando que existe no corpo humano um alinhamento, citado como balanço sagital, em que as estruturas trabalham de forma harmoniosa e adequada.
Ainda segundo ele, quem usa salto muito alto tem a tendência de levar joelhos e quadris para trás, o que acaba mexendo com o alinhamento da bacia, que repercute na posição da coluna. O especialista explica que o sapato adequado é aquele que deixa a planta do pé totalmente apoiada e confortável no chão, permitindo assim que o corpo distribua melhor o seu peso. “Não adianta somente o sapato ser baixo. É preciso que ele permita segurança e conforto ao corpo em movimento”, reforça.
De acordo com o reumatologista, as sandálias rasteirinhas, por exemplo, precisam estar firmes nos pés. “Muitas destas, assim como as sandálias com o salto Anabela, deixam os dedos do pé comprimidos, fazendo com que a mulher precise quase carregar o sapato, tornando-o um peso a mais e não um suporte como deveria ser”, disse.
Para o médico, o caso é aproveitar os diversos tipos de sapatos de forma inteligente, sem prejudicar a saúde. “Isso tudo não significa que o uso destes sapatos esteja vetado para sempre. Desde que não tenham problemas prévios, as mulheres podem até usar calçados desse tipo se for de seu interesse, mas não por tempo muito prolongado”, disse o médico.
Uma boa sugestão para quem tem verdadeira adoração por todo tipo de calçado, é ter sempre um sapato confortável dentro do carro para o descanso dos pés entre um compromisso e outro.
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