Por Rogerio Tuma
Um estudo da Universidade Carnegie Mellon publicado na revista Neurociência Cognitiva e Afetiva Social
demonstra que, quando temos um problema para resolver, áreas do cérebro
responsáveis pela tomada de decisões ficam ativas até a sua solução,
mesmo enquanto dormimos ou estamos distraídos com outro assunto. O
doutor David Creswell e colaboradores testaram o cérebro de 27
voluntários, apresentando-lhes informações sobre carros e outros itens,
enquanto faziam imagens de ressonância funcional que mede a atividade
metabólica de cada área do cérebro. Em seguida, os pesquisadores
solicitaram aos voluntários que fizessem exercícios com números, como
método de distração, e na sequência eram questionados sobre os detalhes
dos carros e outras informações apresentadas.
Enquanto as informações iniciais eram fornecidas, as áreas visuais e o córtex pré-frontal, conhecidas como áreas relacionadas ao aprendizado, ficaram e permaneceram ativas mesmo durante os testes de distração com os números. Além disso, a intensidade da atividade nessas áreas correspondia à melhor resposta dos voluntários como a escolha do melhor carro apresentado, por exemplo. Esse estudo, segundo os autores, é o primeiro que demonstra como o cérebro funciona resolvendo problemas, mesmo no subconsciente, analisando dados e buscando soluções, mesmo quando estamos distraídos ou descansando.
Se você não consegue dormir, meditar também ajuda. Um estudo da Brown University publicado na revista Fronteiras da Neurociência Humana demonstra que a meditação vigilante, isto é, a meditação que foca a atenção na experiência do momento, como a sensação do respirar ou da percepção do corpo, previne a depressão e reduz o estresse, principalmente quando há um desconforto físico presente como dor ou cólica.
Utilizando uma técnica chamada magneto eletroencefalografia, cientistas conseguiram documentar que pessoas que praticam meditação vigilante conseguem filtrar as sensações e reduzir os estímulos corticais que são mais incômodos. Segundo os doutores Catherine Kerr, Stephanie Jones e Christopher Moore, a meditação vigilante permite que as pessoas desenvolvam um controle melhor das ondas alfa do cérebro, que predominam no eletroencefalograma quando estamos acordados e alertas. Essas ondas são reduzidas na parte do corpo onde se concentra a atenção durante a meditação, permitindo que esses indivíduos filtrem os estímulos, reduzindo os que mais incomodam como dor, coceira ou cólica. Portanto, está claro, a força está com todos nós. É só se concentrar ou se distrair, que o cérebro tudo resolve.
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Enquanto as informações iniciais eram fornecidas, as áreas visuais e o córtex pré-frontal, conhecidas como áreas relacionadas ao aprendizado, ficaram e permaneceram ativas mesmo durante os testes de distração com os números. Além disso, a intensidade da atividade nessas áreas correspondia à melhor resposta dos voluntários como a escolha do melhor carro apresentado, por exemplo. Esse estudo, segundo os autores, é o primeiro que demonstra como o cérebro funciona resolvendo problemas, mesmo no subconsciente, analisando dados e buscando soluções, mesmo quando estamos distraídos ou descansando.
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Utilizando uma técnica chamada magneto eletroencefalografia, cientistas conseguiram documentar que pessoas que praticam meditação vigilante conseguem filtrar as sensações e reduzir os estímulos corticais que são mais incômodos. Segundo os doutores Catherine Kerr, Stephanie Jones e Christopher Moore, a meditação vigilante permite que as pessoas desenvolvam um controle melhor das ondas alfa do cérebro, que predominam no eletroencefalograma quando estamos acordados e alertas. Essas ondas são reduzidas na parte do corpo onde se concentra a atenção durante a meditação, permitindo que esses indivíduos filtrem os estímulos, reduzindo os que mais incomodam como dor, coceira ou cólica. Portanto, está claro, a força está com todos nós. É só se concentrar ou se distrair, que o cérebro tudo resolve.
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