Ver a cor da urina ajuda a identificar se paciente bebe muita água ou não.
Ideal é tomar de 2 a 3 litros de água por dia para manter corpo hidratado.
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De acordo com o urologista Fabio Vicentini, as pessoas nascem com 100% da função dos rins, porém, depois dos 40 anos de idade, elas começam a perder cerca de 2% dessa função por ano. A alimentação é essencial para preservar a saúde dos rins - excesso de sal e proteína é o maior vilão do funcionamento renal. No caso do consumo exagerado de proteína, os rins podem se sobrecarregar e desenvolver uma inflamação que pode até entupir a passagem do sangue - isso pode fazer o paciente chegar aos 60 anos sem o funcionamento renal.
Em relação ao consumo de sal e açúcar, o nefrologista Décio Mion explicou que esses dois alimentos podem levar o paciente a desenvolver pressão alta e diabetes, doenças que se não tratadas corretamente, podem levar à falência total dos rins. Como lembrou o médico, o controle da pressão arterial também é uma das funções desses órgãos e, se eles não funcionam, a pressão pode aumentar e causar inchaço. Por isso, a dica é usar o mínimo de sal no preparo dos alimentos e nas refeições.
Para saber se o corpo está hidratado ou não, é preciso observar a cor da urina - se ela estiver amarela escura, é um sinal de alerta de que é necessário aumentar a ingestão de água e que o paciente pode estar com algum problema nos rins; porém, se a cor for clara, significa que o paciente bebe água o suficiente e têm os rins saudáveis.
Fora a cor, é fundamental observar também se há sangue na urina já que isso pode indicar pedra nos rins, infecção ou até mesmo um tumor. Segundo o urologista, geralmente, quem bebe pouca água corre mais risco também de ter infecção urinária e se esse problema for recorrente, pode danificar os rins da mesma maneira.
Além do sal e da próteína, antiinflamatórios, antibióticos e o cálculo renal também podem ser prejudiciais aos rins. E, caso eles não funcionem, as toxinas podem se acumular no sangue e causar uma condição séria, conhecida como uremia.
Nesse caso, o paciente começa a ter náuseas, fadiga, desorientação, falta de ar e também edema nos braços e pernas. Porém, de maneira geral, ter inchaço no corpo, dor na região lombar e sangue na urina são alguns dos sinais de alerta para o paciente procurar um médico para avaliar se tem algum problema renal.
A repórter Daiana Garbin foi conhecer a história do motorista Reginaldo José Borba, que nunca se preocupou com a saúde dos rins e acabou sofrendo com o cálculo renal. Depois de uma vida com pouca água e muita gordura e sal, ele teve uma pedra que desceu para a bexiga e parou no canal, dilatando o rim e provocando cólica e uma dor muito forte. A solução foi fazer uma cirurgia no rim esquerdo para retirar a "pedrinha". (veja no vídeo)
De acordo com o urologista Fabio Vicentini, o risco de cálculo renal é maior em pessoas que sofrem com obesidade, que têm mais de 40 anos, são homens ou têm histórico familiar. Nesses casos, é importante se preocupar ainda mais com a prevenção da pedra nos rins - uma das dicas é reduzir o consumo de alimentos que aumentam as chances do problema, como café, chocolate, nozes, frutos do mar e carnes vermelhas, por exemplo.
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