- Suzana de Oliveira vai responder por homicídio e ocultação de cadáver
- Polícia, porém, investiga se ela teria se vingado de um parente da criança, por um amor não correspondido
- O sepultamento do corpo do menino está previsto para as 10h, no Cemitério Recanto da Paz, em Piraí.
BARRA DE PIRAÍ - A manicure
Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, de 22 anos, que matou asfixiado o menino
João Eiras de Santana, de 6 anos, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, foi
indiciada nesta terça-feira. Segundo o delegado titular da 88º DP (Barra do
Piraí), José Mário Salomão de Omena, ela vai
responder por homicídio e ocultação de cadáver. O corpo do menino está sendo
velado na capela Bom Jesus, e o sepultamento está previsto para esta manhã, no
Cemitério Recanto da Paz, em Barra do Piraí.
O crime ocorreu na tarde de segunda-feira. Suzana, que era manicure da mãe da criança, Aline Bichara, matou o menino num quarto do Hotel São Luiz, no Centro do município. Depois, ela colocou o corpo de João em uma mala e seguiu de táxi com ele para sua casa, na Rua Cristiano Otoni, na região central da cidade.
A polícia trabalha com duas hipóteses, uma de que ela teria cometido o crime para se vingar de um parente da criança, por causa de um amor não correspondido, e a outra por problemas financeiros, já que ela teria dito na delegacia que pediria dinheiro a família pelo resgate da criança — o que não chegou a ser feito. O delegado acredita que Suzana tenha entrado em pânico e, por isso, cometido o homicídio. Ainda de acordo com ele, a manicure teria alegado que o dinheiro do resgate seria para saldar um dívida que o irmão dela contraiu com traficantes.
Segundo a polícia, a manicure matou a criança num quarto do Hotel São Luiz, no Centro de Barra do Piraí. Depois, ela colocou o corpo do menino em uma mala e seguiu de táxi com ele para sua casa, na Rua Cristiano Otoni, na região central da cidade. O porteiro do hotel, identificado apenas como Eduardo, telefonou para a delegacia. Segundo a testemunha, a manicure chegou a ocupar um dos quartos e saiu com a criança, que parecia que estava desacordada. A manicure foi localizada por equipes do Serviço Reservado do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar) e da Polícia Federal,e levada para a delegacia, onde revelou que levou o crime. O delegado José Mário já ouviu os dois taxistas, por enquanto como testemunhas.
Engano em escola
O que está intrigando policiais da 88ª DP (Barra do Piraí) é a maneira como a mulher conseguiu retirar a criança do tradicional Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, escola religiosa de classe média alta da região. Segundo uma religiosa da instituição, Suzana teria telefonado para a escola identificando-se como madrinha do garoto.
— Ela disse que ele tinha uma consulta médica marcada e que necessitava retirá-lo do colégio — contou a irmã da instituição religiosa. — É uma tristeza muito grande para nós. A cidade inteira está comovida.
O menino João Felipe era de uma família tradicional de Barra do Piraí. Os pais Heraldo Bichara, esteve na delegacia na noite passada, mas, assim como a mulher, Aline Bichara, ainda não foi ouvido. O casal, que é dono de uma imobiliária na região, está abalado. João Felipe era o único filho do casal.
Suzana, agora, alega que apenas se pronunciará em juízo. Na segunda-feira, policiais militares evitaram que a manicure fosse linchada por moradores de Barra de Piraí.
A direção do Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, onde ele estudava, suspendeu as aulas durante esta semana.
O crime ocorreu na tarde de segunda-feira. Suzana, que era manicure da mãe da criança, Aline Bichara, matou o menino num quarto do Hotel São Luiz, no Centro do município. Depois, ela colocou o corpo de João em uma mala e seguiu de táxi com ele para sua casa, na Rua Cristiano Otoni, na região central da cidade.
A polícia trabalha com duas hipóteses, uma de que ela teria cometido o crime para se vingar de um parente da criança, por causa de um amor não correspondido, e a outra por problemas financeiros, já que ela teria dito na delegacia que pediria dinheiro a família pelo resgate da criança — o que não chegou a ser feito. O delegado acredita que Suzana tenha entrado em pânico e, por isso, cometido o homicídio. Ainda de acordo com ele, a manicure teria alegado que o dinheiro do resgate seria para saldar um dívida que o irmão dela contraiu com traficantes.
Segundo a polícia, a manicure matou a criança num quarto do Hotel São Luiz, no Centro de Barra do Piraí. Depois, ela colocou o corpo do menino em uma mala e seguiu de táxi com ele para sua casa, na Rua Cristiano Otoni, na região central da cidade. O porteiro do hotel, identificado apenas como Eduardo, telefonou para a delegacia. Segundo a testemunha, a manicure chegou a ocupar um dos quartos e saiu com a criança, que parecia que estava desacordada. A manicure foi localizada por equipes do Serviço Reservado do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar) e da Polícia Federal,e levada para a delegacia, onde revelou que levou o crime. O delegado José Mário já ouviu os dois taxistas, por enquanto como testemunhas.
Engano em escola
O que está intrigando policiais da 88ª DP (Barra do Piraí) é a maneira como a mulher conseguiu retirar a criança do tradicional Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, escola religiosa de classe média alta da região. Segundo uma religiosa da instituição, Suzana teria telefonado para a escola identificando-se como madrinha do garoto.
— Ela disse que ele tinha uma consulta médica marcada e que necessitava retirá-lo do colégio — contou a irmã da instituição religiosa. — É uma tristeza muito grande para nós. A cidade inteira está comovida.
O menino João Felipe era de uma família tradicional de Barra do Piraí. Os pais Heraldo Bichara, esteve na delegacia na noite passada, mas, assim como a mulher, Aline Bichara, ainda não foi ouvido. O casal, que é dono de uma imobiliária na região, está abalado. João Felipe era o único filho do casal.
Suzana, agora, alega que apenas se pronunciará em juízo. Na segunda-feira, policiais militares evitaram que a manicure fosse linchada por moradores de Barra de Piraí.
A direção do Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira, onde ele estudava, suspendeu as aulas durante esta semana.
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