Ação, segundo Pyongyang, é resposta a voos de treinamento dos bombardeios B-52 na Coreia do Sul
AFP
Pyongyang já havia ameaçado na quinta-feira passada atacar as bases
militares americanas no Japão e Guam, como resposta aos voos de
treinamento dos caças americanos B-52 na Coreia do Sul.
A tensão na Península Coreana aumentou consideravelmente com as
múltiplas ameaças do Norte de uma resposta armada às manobras conjuntas
do Sul e dos Estados Unidos, além das sanções da ONU após o teste
nuclear norte-coreano de fevereiro.
Um comunicado do comando supremo do Exército Popular da Coreia,
divulgado pela imprensa estatal, ordenou a "todas as tropas de
artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades
de artilharia de longo alcance, que sejam colocados em preparação para
combate de classe A".
As unidades devem estar preparadas para atacar "todas as bases
militares americanas na região Ásia-Pacífico, incluindo o continente dos
Estados Unidos, Havaí e Guam", assim como na Coreia do Sul, afirma o
comunicado, divulgado pela Agência Central de Notícias Coreana.
Segundo um porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, "até o momento não houve nenhum movimento de tropas excepcional".
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu a Coreia do Norte
que o "caminho para sobreviver" inclui o abandono dos programas
nucleares e de mísseis, em uma cerimônia em memória aos marinheiros da
corveta "Cheonan".
Em março de 2010, 46 marinheiros sul-coreanos morreram em um ataque
contra a corveta "Cheonan", atribuído por uma investigação
internacional a Pyongyang, que nega.
A China afirmou "esperar que as partes atuem com moderação para atenuar a tensão".
Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em
dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de
míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de
muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que
possa atingir o território dos Estados Unidos.
Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de
médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases
militares americanas na Coreia do Sul e Japão
O líder norte-coreano Kim Jong-Un realizou nas últimas semanas
visitas de inspeção a unidades de forças que estão posicionadas perto da
linha divisória com a Coreia do Sul.
A linha divisória de fato (a chamada Linha Limítrofe Norte) não é
reconhecida por Pyongyang, sob a alegação de que foi unilateralmente
determinada pelas forças da ONU depois da guerra da Coreia, entre 1950 e
1953.
No sábado, a agência oficial KCNA informou que Kim, que fez uma
visita de inspeção a uma unidade das forças especiais, ordenou uma ação
"na velocidade da luz" no caso do início de uma guerra.
Nota O mundo vai acabar devemos estar preparados para a grande catástrofe que a Coréia do Norte está organizando. Já compraram os caças da segunda guerra e dois cargueiros da FAB para levar as bombas.
Nota O mundo vai acabar devemos estar preparados para a grande catástrofe que a Coréia do Norte está organizando. Já compraram os caças da segunda guerra e dois cargueiros da FAB para levar as bombas.
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