Conclusão é de pesquisadores britânicos, que estudaram 11 mil voluntários que tinham entre cinco e sete anos
Crianças de cinco anos de idade que assistem a TV por mais de três
horas por dia estão mais propensas a desenvolver comportamentos
antissociais, como brigar ou roubar, dois anos mais tarde, indica
pesquisa britânica publicada na edição online da “Archives of Disease in
Childhood”.
Mas o risco é muito pequeno, dizem os autores que, além disso, descobriram que o tempo gasto com jogos eletrônicos e computadores não tiveram impacto sobre o comportamento.
O tempo prolongado em frente a uma tela tem sido associado a vários problemas comportamentais e emocionais em crianças, dizem os autores, mas a maioria das pesquisas tem se concentrado exclusivamente na televisão, e quase tudo foi realizado nos EUA.
Os pesquisadores incluíram uma amostra representativa de pouco mais de 11 mil crianças, que faziam parte do Millennium Cohort Study, projeto que vem acompanhando a saúde a longo prazo e o desenvolvimento de crianças britânicas nascidas entre 2000 e 2002.
Quando eles tinham cinco anos, e novamente aos sete, as mães tiveram que descrever o comportamento de seus filhos por meio de um questionário. As respostas tinham cinco escalas, medindo problemas de conduta, sintomas emocionais, falta de atenção e hiperatividade, dificuldades de fazer amigos, empatia e preocupação com os outros (comportamentos pró-sociais).
As mães também tiveram que informar quanto tempo seus filhos gastavam assistindo a TV e com videogames aos cinco anos. Nesta idade, quase dois terços das crianças assistiam a TV por entre uma e três horas, todos os dias, com 15% assistindo mais de três horas. Menos de 2% não assistiram a TV.
Mas, aos cinco, eles gastaram menos tempo jogando jogos eletrônicos, e apenas 3% passou três ou mais horas envolvidas nessa atividade todos os dias.
Após levar em conta fatores influentes, como a dinâmica familiar, o grupo que assistiu a televisão por três ou mais horas por dia foi associado a um risco muito pequeno de aumento do comportamento antissocial entre os cinco e sete anos.
Mas, ao contrário do que se pode pensar, gastar um monte de tempo em frente da televisão não estava ligado a outras dificuldades, como problemas emocionais ou de atenção.
Eles apontam que a relação entre o tempo em frente à TV e a saúde mental podem ser indiretos, ao invés de direto, como o comportamento mais sedentário, dificuldades para dormir, e desenvolvimento da linguagem prejudicada.
Mas o risco é muito pequeno, dizem os autores que, além disso, descobriram que o tempo gasto com jogos eletrônicos e computadores não tiveram impacto sobre o comportamento.
O tempo prolongado em frente a uma tela tem sido associado a vários problemas comportamentais e emocionais em crianças, dizem os autores, mas a maioria das pesquisas tem se concentrado exclusivamente na televisão, e quase tudo foi realizado nos EUA.
Os pesquisadores incluíram uma amostra representativa de pouco mais de 11 mil crianças, que faziam parte do Millennium Cohort Study, projeto que vem acompanhando a saúde a longo prazo e o desenvolvimento de crianças britânicas nascidas entre 2000 e 2002.
Quando eles tinham cinco anos, e novamente aos sete, as mães tiveram que descrever o comportamento de seus filhos por meio de um questionário. As respostas tinham cinco escalas, medindo problemas de conduta, sintomas emocionais, falta de atenção e hiperatividade, dificuldades de fazer amigos, empatia e preocupação com os outros (comportamentos pró-sociais).
As mães também tiveram que informar quanto tempo seus filhos gastavam assistindo a TV e com videogames aos cinco anos. Nesta idade, quase dois terços das crianças assistiam a TV por entre uma e três horas, todos os dias, com 15% assistindo mais de três horas. Menos de 2% não assistiram a TV.
Mas, aos cinco, eles gastaram menos tempo jogando jogos eletrônicos, e apenas 3% passou três ou mais horas envolvidas nessa atividade todos os dias.
Após levar em conta fatores influentes, como a dinâmica familiar, o grupo que assistiu a televisão por três ou mais horas por dia foi associado a um risco muito pequeno de aumento do comportamento antissocial entre os cinco e sete anos.
Mas, ao contrário do que se pode pensar, gastar um monte de tempo em frente da televisão não estava ligado a outras dificuldades, como problemas emocionais ou de atenção.
Eles apontam que a relação entre o tempo em frente à TV e a saúde mental podem ser indiretos, ao invés de direto, como o comportamento mais sedentário, dificuldades para dormir, e desenvolvimento da linguagem prejudicada.
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