Ex-BBB Paulinha mostra antes e depois e revela: ‘Quero ficar com 60kg agora’
PRINCÍPIOS PRIMORDIAIS -
MUDANÇA NA ALIMENTAÇÃO
Devemos considerar que com a oferta de comida abundante no
mundo atual, mudar a alimentação se torna complicado.
O nosso corpo é uma máquina perfeita.
O armazenamento de gordura serve para o caso de cairmos de
avião no deserto do Saara e passarmos um mês sem comer nada. Com certeza, o
corpo vai utilizar toda a gordura armazenada para nos manter vivos, enquanto
tentamos sair dessa situação. Acontece, que no meu caso, eu não pretendo
sobrevoar jamais o Deserto do Saara, nem muito menos passar um mês dentro de
uma selva, ou algo parecido. Então vem a questão, o que fazer com os quilos e
quilos de gordura armazenados no corpo?
Simples, GASTÁ-LOS TODOS, mas isso é difícil sem uma mudança
na alimentação.
Nem sempre mudar a alimentação significa reduzir as calorias
que se come. Na verdade, significa apenas reformular o que se come. Reformular
para uma alimentação mais saudável. Às vezes, é necessário até aumentar um
pouco as calorias que se ingere, dando mais ênfase aos alimentos nutritivos e
assim, mudar aos poucos, a alimentação como um todo.
Mudar a alimentação, definitivamente, não significa fazer “regime”.
As palavras “dieta e regime” são utilizadas para indicar
redução nas calorias ingeridas durante o dia, a fim de fazer o organismo
metabolizar a gordura armazenada no corpo. Isso é importante, porque para
emagrecer efetivamente, temos que reduzir as calorias do dia a dia.
Mas dieta pode ser qualquer coisa, qualquer alimentação,
mesmo hipercalórica, como uma alimentação diária a base de fast food.
Invariavelmente, existem milhões de dietas hipocalóricas espalhadas
pelo mundo. Todas elas com potencial fortíssimo para dar certo, isso porque
todas elas preconizam a baixa ingestão de calorias.
No entanto, psicologicamente, elas são a ruína dos gordos (eu
me incluo nessa definição).
No momento que o gordo começa a fazer “dieta”, ele passa a
pensar 24 horas em comida.
Há gordos que seguem direitinho, durante um tempo, a dieta escolhida,
mas é muito difícil manter uma dieta hipocalórica por muito tempo. Justamente
porque ela restringe algum aspecto (alimentar e/ou emocional) que, nós gordos, não
somos acostumados a restringir.
A mente é engraçada. No meu
caso específico, eu não penso muito em chocolate quando estou comendo
normalmente, mas basta entrar em dieta e restringir esse bom bocado, que o
pensamento em chocolate vira uma constante.E é assim com quase todo mundo.
As dietas hipocalóricas
em geral, podem funcionar por um tempo, mas não duram para sempre, porque não
conseguimos dissociar a dieta do sofrimento de não poder comer o que tanto
gostamos.
No entanto, como já cansamos de saber, a indústria da dieta,
que financeiramente é muito rentável, geralmente, é ineficaz para fazer
emagrecer ou fazer com que o emagrecimento seja duradouro.
Nos sabemos que existem uma infinidade de produtos que prometem um emagrecimento rápido e são produto caros. Alguns kits de produtos alimentares para emagrecer variam de preço em torno de R$20,00 a R$ 5.000,00...POR MÊS. O pior é pagar esse preço, ter bons resultados no início, e depois de um mês ou dois, parar de ver os avanços no emagrecimento. Isso se dá, porque nós gordos, geralmente, temos a tendência de BURLAR as dietas.
O que fazer então?
Se pagar, você gasta muito dinheiro e tem pouco resultado. Se
não pagar, você continua gordo e se sentindo impotente para emagrecer sozinho.
CHEGAMOS AO PONTO CHAVE.
Na verdade, não há resposta fácil para isso e nem há dietas
milagrosas para resolver essa questão.
Mudar a alimentação significa mudar as escolhas do que se
come. Significa olhar para o que se deseja, e ver exatamente o que ela é, uma PORCARIA
CALÓRICA.
Doces, refrigerantes, sanduíches, pizzas, bebidas alcóolicas,
bolachas, biscoitos, bolos, tortas, açúcar, frituras, salgados, massas condimentadas,
milk shakes, sorvetes, pães recheados e etc...(incluindo CHOCOLATES, .snif..snif). Tudo isso é PORCARIA CALÓRICA.
Porcaria mesmo, no sentido de coisas que deveriam ser dadas
aos porcos que quanto mais gordos, melhores eles são.
A verdade é que nos podemos viver sem ingerir todas essas
coisas, mas não é fácil, nem um pouco.
Depois de
anos lendo tudo sobre emagrecimento, percebi que 3 (três) coisas são mais
importantes no processo de emagrecimento. Essas três coisas eu considero como
princípios primordiais para emagrecer, são os mais importantes, mas não são os
únicos.
Há muitas
coisas que devemos fazer para mudar o comportamento. Obesidade não tem uma
causa só, é multifatorial. Todos os fatores combinados favorecem para que
engordemos (falarei melhor sobre esses fatores nos próximos posts).
Infelizmente,
nem todas as pessoas que engordam tem o conhecimento disso. Muitas vezes nem
sabem o motivo que as levam a comer tanto. Às vezes, nem reconhecem que comem,
numa auto-enganação continuada. Só que a verdade é uma só, salvo raras exceções,
para engordar e se manter gordo você precisa comer e não é comer muito, ao
contrário do que as pessoas pensam, basta comer coisas muito calóricas.
Bom,
voltando aos princípios, como eu falei, três são os princípios básicos que uma
pessoa deve colocar em mente para emagrecer:
MELHORAR A AUTO-ESTIMA - Embora pareça fácil, esse é o mais complicado
princípio que o gordo deve desenvolver.
Isso
porque, geralmente, os gordinhos tendem a esconder suas angústias e depressões
dos outros. A figura do gordo bonachão, no fundo, é apenas um estereótipo, uma
defesa contra o mundo que geralmente aceita muito mal a imagem dos gordos.
O
preconceito existe e é muito forte.
Lojas,
cinemas, lugares públicos, bares, restaurantes e muitos outros estabelecimentos
não são preparados para os obesos, que acabam ficando em situação vexatória
nesses lugares.
Em lojas
de roupas, é comum não existir a numeração acima do 48.
Na
infância, é fácil encontrar quem ache uma criança gorda bonita, mas isso muda
quando ela entra na adolescência.
Os
gordinhos na adolescência sofrem muito, primeiro porque estão descobrindo a
sexualidade, numa fase em que a maioria dos adolescentes estão desenvolvendo
suas personalidades ainda. Na escola, geralmente, os colegas tornam-se cruéis
com as meninas e meninos gordinhos, só porque estão fora do padrão de estética
estabelecido. Segundo, é nessa fase que se apaixonam pela primeira vez, as
vezes são correspondidos, mas muitas vezes não são, justamente porque não estão adequados
à esse padrão de estética tão idealizado nessa fase.
Na vida
adulta, o mundo não se torna mais fácil.
Conseguir
um emprego tendo sobrepeso é algo imensamente frustrante, pois você é analisado
não pelo profissionalismo e inteligência, mas geralmente por causa da
aparência.
Quando
ficamos mais velhos, vem os problemas de saúde que não melhora em nada nossa
sensação de impotência com a vida.
Tudo isso
associado e mais diversos fatores exógenos, leva o gordinho a desenvolver a
baixa auto-estima.
O
problema é que ter baixa auto-estima leva a depressão, que consequentemente
leva o gordinho a querer comer para fazer passar o sentimento de angústia e
melancolia. Isso acaba virando um círculo vicioso que o gordo não consegue sair
facilmente.
Precisamos
por em mente que para emagrecer, é necessário nos amar. Isso significa ter amor
próprio e valorizar os aspectos positivos que temos tanto fisicamente quanto
emocionalmente.
Olhar no
espelho e ver o que temos de bonito, o que temos de especial.
Ah! Com
certeza temos alguma coisa de especial. Os olhos, o cabelo, o rosto bonito, o
sorriso. Às vezes, o corpo por inteiro, porque há mulheres que mesmo grandes são
voluptuosas e emanam sensualidade.
Conheço
um monte de mulher gordinha que põe muita magrela insossa no chinelo.
Só que quem tem que descobrir a
auto-estima é o próprio gordinho.
Pois se outra pessoa falar, o
gordo tende a não acreditar. Isso é mais um aspecto da baixa auto-estima. Nós
passamos a não acreditar nos elogios que nos fazem. A gente sempre olha com
desconfiança as pessoas que nos elogiam.
O gordo tem que se valorizar.
Valorizar as coisas que tem. A inteligência, o bom humor, a alegria de viver. Tem
que se sentir bem na sua própria pele para querer melhorar.
Por incrível que pareça, isso é
fundamental, porque é a ajuda final para sair do círculo vicioso. Com
auto-estima elevada, o gordinho tende a se cuidar, a perceber o que tem de
errado com a vida que leva e a tentar mudar para melhor.
Por isso, mulher gordinha, vou
fazer uma sugestão que me ajudou muito a melhorar minha auto-estima: aprenda a
se maquiar e vá trabalhar todo dia bem bonita. Compre roupas mais modernas. Use
acessórios que combinem com sua roupa. Compre uma lingerie sensual que valorize
suas formas e se olhe no espelho. Aprenda a se sentir uma mulher desejável. Use
um batom bem bonito e sorria, mas sorria sinceramente, sinta-se bem consigo
própria. Por incrível que pareça, às vezes, dá certo.
Ao homem gordinho, sugiro que compre
roupas mais modernas, mesmo grandes há camisas masculinas que ressaltam a
elegância. Quando sair com os amigos, use um perfume bem cheiroso. Tenha
certeza, há mulheres que adoram um homem cheiroso, seja ele gordinho ou não. Seja
você mesmo, mas use seus pontos positivos, sua inteligência, seu bom gosto, sua
simpatia num agradável papo com as mulheres que conhecer. Mesmo que não dê em
namoro, com certeza você vai deixar as moças impressionadas e te achando um bom pretendente.
Sinta-se bem na sua própria pele,
para depois seguir o segundo passo: Emagrecer.
Para emagrecer de verdade, a gente precisa emagrecer a mente.
Já sei, já sei... Falar é fácil.
Como eu disse na introdução, hoje em dia é muito fácil achar todo tipo de comida em qualquer momento e em qualquer lugar.
Basta ter algum dinheiro a mão. Não precisamos nem caminhar muito para achar uma boa padaria.
No meu bairro, há pelo menos 3 delas, com a distância de 3 quadras de distância de uma para outra. Esses estabelecimentos não oferecem apenas pão, oferecem também todo o tipo de guloseimas.
Não precisa gastar mais do que R$ 10,00 para comer mais de 1000 (mil) calorias.
Você pode comprar: uma bomba de chocolate que custa R$ 3,50 (296 cal), uma latinha de refrigerantes de R$ 2,50 (137cal), um sonho de R$ 2,50 (573 cal) e um pastel de carne de R$ 1,50 (165 cal), total de 1144 calorias com apenas R$ 10,00.
Numa tacada só, com apenas 10 minutos de mastigação, você comeu exatamente a metade das calorias que deveria ter consumido no dia inteiro e para gastar isso tudo, você terá que fazer um pouco mais de 6 horas de caminhada.
Obviamente essa matemática tem outros coeficientes relevantes que podem aumentar ou diminuir esse resultado como, por exemplo, o metabolismo, a quantidade de gordura no corpo, a intensidade da atividade física realizada e outros fatores.
Ainda há outros aspectos complexos, como a facilidade para a comida chegar até nós.
Se por exemplo, entramos em dieta, o mundo aparentemente conspira contra essa nossa decisão. Se nós não formos até a comida, a comida vem até nós sem o nosso menor esforço.
Lanchinhos no trabalho, festas de aniversário no escritório, presentinhos dos colégas em forma de biscoitos doces ou chocolates, lojas de departamentos com galerias e prateleiras lotadas de chocolates, happy hour nas sextas-feiras, cervejinha com os colegas no fim de semana, churrasco na casa do cunhado e etc.
Sempre tem alguém comendo ou oferecendo algo para comermos.
Como emagrecer diante de toda essa conjuntura?
Como conseguir driblar o apetite e dizer "não quero mais nenhum pedaço, obrigada"?
Como fazer dar certo todo o esforço para emagrecer sem cair a todo o momento em tentação?
Parece fácil, mas esse é o Santo Graal da modernidade.
A COMIDA ESTÁ DISPONÍVEL EM TODOS OS LUGARES
Para emagrecer de verdade, a gente precisa emagrecer a mente.
Já sei, já sei... Falar é fácil.
Como eu disse na introdução, hoje em dia é muito fácil achar todo tipo de comida em qualquer momento e em qualquer lugar.
Basta ter algum dinheiro a mão. Não precisamos nem caminhar muito para achar uma boa padaria.
No meu bairro, há pelo menos 3 delas, com a distância de 3 quadras de distância de uma para outra. Esses estabelecimentos não oferecem apenas pão, oferecem também todo o tipo de guloseimas.
Não precisa gastar mais do que R$ 10,00 para comer mais de 1000 (mil) calorias.
Você pode comprar: uma bomba de chocolate que custa R$ 3,50 (296 cal), uma latinha de refrigerantes de R$ 2,50 (137cal), um sonho de R$ 2,50 (573 cal) e um pastel de carne de R$ 1,50 (165 cal), total de 1144 calorias com apenas R$ 10,00.
Numa tacada só, com apenas 10 minutos de mastigação, você comeu exatamente a metade das calorias que deveria ter consumido no dia inteiro e para gastar isso tudo, você terá que fazer um pouco mais de 6 horas de caminhada.
Obviamente essa matemática tem outros coeficientes relevantes que podem aumentar ou diminuir esse resultado como, por exemplo, o metabolismo, a quantidade de gordura no corpo, a intensidade da atividade física realizada e outros fatores.
Ainda há outros aspectos complexos, como a facilidade para a comida chegar até nós.
Se por exemplo, entramos em dieta, o mundo aparentemente conspira contra essa nossa decisão. Se nós não formos até a comida, a comida vem até nós sem o nosso menor esforço.
Lanchinhos no trabalho, festas de aniversário no escritório, presentinhos dos colégas em forma de biscoitos doces ou chocolates, lojas de departamentos com galerias e prateleiras lotadas de chocolates, happy hour nas sextas-feiras, cervejinha com os colegas no fim de semana, churrasco na casa do cunhado e etc.
Sempre tem alguém comendo ou oferecendo algo para comermos.
Como emagrecer diante de toda essa conjuntura?
Como conseguir driblar o apetite e dizer "não quero mais nenhum pedaço, obrigada"?
Como fazer dar certo todo o esforço para emagrecer sem cair a todo o momento em tentação?
Parece fácil, mas esse é o Santo Graal da modernidade.
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