Órgão informou que irá responsabilizar quem se infiltra em manifestações e causa tumultos
“Há uma distinção muita nítida entre os movimentos legítimos e democráticos que aconteceram neste país a partir de junho e a atuação isolada de grupos paramilitares, que se organizam através das redes sociais para realizar depredações e outros atos de vandalismo. O que se viu ontem foi um passeio pelo Código Penal, em que se percebia claramente a formação de quadrilha ou bando, crimes de dano ao patrimônio público e particular, furtos qualificados pelo arrombamento, além de delitos de incêndio, explosão e contra a incolumidade física dos policiais que faziam a segurança do local”, afirmou o procurador-geral de Justiça Mafran Martins Vieira.
Marfan explicou que agentes da
Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP foram designados
para acompanhar o ato da noite desta quarta-feira. Foram feitas
gravações que deverão instruir as investigações a serem realizadas em
conjunto com a Polícia Civil. Também estiveram no local promotores de
Justiça vinculados à Auditoria Militar e o assistente da
Procuradoria-Geral de Justiça e coordenador de Direitos Humanos do MP,
Márcio Mothé.
Lojas e bancos ficam destruídos após protesto no Leblon
José Pedro Monteiro / Agência O Dia
José Pedro Monteiro / Agência O Dia
Polícia identificou 25 estabelecimentos destruídos na Zona Sul
Policiais da 14ª DP (Leblon)
identificaram, até o inicio da tarde desta quinta-feira, 25
estabelecimentos depredados durante as manifestações ocorridas no Leblon
e Ipanema, na noite desta quarta feira.
Até o momento, foram realizados oito
registros de ocorrência. A Polícia Civil pede que os comerciantes
procurem a delegacia, para que façam representação contra os crimes de
dano ao patrimônio público.
Polícia afirma que 25 estabelecimentos
foram destruídos na Zona Sul Policiais da 14ª DP (Leblon) identificaram,
até o inicio da tarde desta quinta-feira, 25 estabelecimentos
depredados durante as manifestações ocorridas no Leblon e Ipanema, na
noite desta quarta feira.
Até o momento, foram realizados oito
registros de ocorrência. A Polícia Civil pede que os comerciantes
procurem a delegacia, para que façam representação contra os crimes de
dano ao patrimônio público.
O empresário Eduardo Ballesteros, dono da rede Toulon que foi completamente destruída e saqueada, lamentou, bastante emocionado."É uma injustiça, nunca vi uma maldade tão grande. Não é nada contra a Toulon. Isso tudo é contra a cidade do Rio de Janeiro", diz em entrevista ao "RJTV".
62 pessoas foram presas desde 10 de junho
Desde o dia 10 de junho, 62 pessoas já foram presas em flagrante por crimes como furto qualificado, formação de quadrilha e porte de explosivos, sendo 37 liberadas mediante pagamento fiança. Vinte e cinco menores também foram apreendidos.
Além das prisões em flagrantes, investigações da 5ª DP (Mem de Sá) identificaram em redes sociais e durante os protestos sete pessoas. Cinco delas foram autuadas por incitação à prática criminosa e duas por apologia ao crime, delitos de competência do Juizado Especial Criminal (Jecrim). Todos prestaram depoimento e foram liberados.
Desde o dia 19 de junho, a Polícia Civil pediu à Justiça a prisão temporária de oito pessoas envolvidas em atos de violência, mas apenas um foi concedido. Arthur dos Anjos Nunes foi indiciado e teve a prisão decretada por formação de quadrilha e dano ao patrimônio. Ele é considerado foragido.
Na noite desta quarta-feira, nove pessoas foram presas em flagrante. Todas elas autuadas por formação de quadrilha, sendo uma também por posse de artefato explosivo, que ficou presa. As outras oito pessoas pagaram fiança e foram liberadas.
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