Pelo menos 1,3 mil pessoas morrem em um suposto ataque químico em Damasco. 'Estou comovido', disse secretário-geral da ONU
O secretário-geral da ONU, Ban
Ki-moon, disse estar "comovido" por essa nova denúncia e anunciou que a
missão de especialistas que está na Síria para investigar outros
supostos ataques negocia estudar esse último incidente com as
autoridades. Uma das opções que são cogitadas neste momento é que a
equipe liderada pelo professor sueco Ake Sellstrom, que chegou à Síria
no último sábado com um mandato inicial de 14 dias, averigúe também esse
novo incidente.

Ativistas sírios inspecionam os corpos das vítimas
Foto: Reuters
O regime de Damasco e as Nações
Unidas continuam discutindo "em paralelo" outras possíveis denúncias do
uso de armas químicas conforme foi acordado em julho por ambas as
partes, detalhou hoje para a imprensa o porta-voz da ONU Eduardo del
Buey. O secretário-geral - acrescentou o porta-voz - reafirmou novamente
sua determinação para que se averigúem todas as denúncias e reiterou
que se for confirmado o uso de armas químicas, isso seria uma violação
das leis internacionais.
O grupo de oposição Coalizão Nacional da Síria
(CNFROS) denunciou que pelo menos 1,3 mil pessoas morreram nesta
quarta-feira em um suposto ataque com armas químicas na região de Guta
Oriental, nos arredores de Damasco. As acusações foram negadas pelas
autoridades sírias de forma quase imediata.
Segundo oposição, parte das vítimas são crianças
Foto: Reuters
Tanto o regime de Damasco como os insurgentes se acusaram mutuamente do uso desse tipo de armas na Síria, um dos sete países que não assinou a Convenção sobre Armas Químicas de 1997. Desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, mais de 100 mil pessoas morreram e quase 7 milhões necessitam de ajuda humanitária de emergência, segundo os últimos números divulgados pelas Nações Unidas.
Um comentário:
UM HORROR SEM LIMITES.
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