Segundo a Secretaria estadual de Saúde, os doentes apresentaram infecção do trato respiratório, tosse, dificuldade para respirar, além de febre. Os primeiros resultados dos exames, feitos pelo Laboratório Central do Estado e o Instituto Evandro Chagas, descartaram infecções por H1N1, metapneumovirus e vírus sincicial respiratório (causadores de bronquiolites) e coqueluche. A hipótese de elas terem contraído doenças conhecidas, como rinovírus (resfriados) e caxumba, ainda está sendo investigada.
Dos três óbitos, dois ocorreram no Hospital Regional de Tucuruí, na quinta-feira (20) e na sexta-feira (22). A terceira morreu, quando era transferida para Belém, no sábado (23). As três estavam internadas desde o dia 11, mesmo dia em que técnicos da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai) foram enviados de Brasília para ajudar as equipes locais e investigar as causas do mal-estar entre os índios. A equipe da Sesai continua na aldeia, apoiando as ações de assistência à comunidade.
Das cinco crianças internadas no sábado (23), duas foram liberadas para voltar à Aldeia Trocará, na cidade de Tucuruí, no sudeste do Pará. Segundo a assessoria do hospital, elas apresentaram melhora no quadro clínico, mas não permaneceram na Unidade de Diagnóstico de Meningite, por falta de leito. As demais continuam sob cuidados médicos no Hospital Universitário Barros Barreto, vinculado à Universidade Federal do Pará, à espera do resultado dos exames.
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