Estabelecimento será transformado em moradias populares.
No local serão construídos imóveis do 'Minha Casa, Minha Vida'.
Segundo a prefeitura, serão construídos seis blocos com até quatro apartamentos por andar, totalizando 200 imóveis. As moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600 por mês.
Na operação, foram utilizadas equipes da Defesa Civil; das secretarias municipais de Habitação, de Conservação e de Desenvolvimento Social; da CET-Rio, da subprefeitura do Centro, da Guarda Municipal e do Centro de Operações Rio.
Além das interdições no trânsito e paralisação momentânea da circulação de trens, cerca de 200 famílias tiveram de deixar suas casas na manhã deste domingo durante a implosão, segundo a prefeitura. A medida envolveu imóveis localizados em um raio de 150 metros do prédio a ser implodido. Pessoas com deficiência já cadastradas pelos agentes comunitários de saúde foram auxiliadas na hora de deixarem seus lares.
A quadra da Estação Primeira de Mangueira foi usada como ponto de apoio oficial designado pela prefeitura. Foram usadas ainda tendas da própria Defesa Civil posicionadas na Rua Visconde de Niterói fora da área de segurança máxima.
Foram usados 100kg de dinamite na implosão e o prédio veio abaixo em apenas 10 segundos. De acordo com Márcio Motta, secretário da Defesa Civil, o prédio foi demolido devido ao risco de desabamento.
"Agora é hora de verificar a limpeza, se houve algum atrito em prédios próximos e tomar as providências necessárias. Até o fim do dia, toda está área estará limpa", disse o secretário, logo após o término da implosão.
Prédio é implodido na Mangueira para dar lugar a moradias do Minha Casa, Minha Vida no Rio (Foto: Alexandre Durão/G1)
Construção de casasSegundo a prefeitura, todo o entulho da implosão deve ser retirado em 15 dias. "Após esse período, começam as obras, que devem ter duração de 18 meses", disse Pierre Batista, secretário municipal de Habitação. O investimento do município na obra é de R$ 14 milhões. O secretário acrescentou que outras áreas da cidade também devem receber imóveis do programa.
"Já entregamos aqui 500 imóveis, mangueira 1 e 2, e devemos entregar outras unidades em outros locais aqui mesmo na Mangueira, mas estamos avaliando. Há um prédio do Ministério da Fazenda em que pretendemos construir mais 240 unidades. No antigo terreno da Oi, no Engenho Novo, teremos mais 1300 unidades", disse ele.
Mudanças no trânsito
Às 5h30, foram interditadas a rua Visconde de Niterói, no trecho entre o Viaduto Agenor de Oliveira Cartola e a Avenida Bartolomeu de Gusmão, e a Avenida Bartolomeu de Gusmão, no trecho entre a Rua Visconde de Niterói e o Viaduto Oduvaldo Cozzi. De acordo com o Centro de Operações Rio, as vias foram liberadas ao trânsito às 8h.
Cerca
de 100kg de dinamite foram usados na implosão na Mangueira; o prédio
veio abaixo em apenas 10 segundos (Foto: Alexandre Durão/G1)
Cerca
de 200 apartamentos populares serão construídos na área do prédio que
foi implodido na Mangueira, no Rio (Foto: Alexandre Durão/G1)
Segundo
a Defesa Civil, a implosão do prédio na Mangueira, Rio, foi necessária
porque havia risco de desabamento (Foto: Alexandre Durão/G1)
Vias
do entorno do local precisaram ser interditadas para a realização da
implosão do prédio na Mangueira, no Rio (Foto: Alexandre Durão/G1)
A
retirada do entulho deixado pela implosão do prédio na Mangueira, no
Rio, deve demorar 15 dias, segundo a prefeitura (Foto: Alexandre
Durão/G1)
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