Ele que publique o programa de governo dele para depois vir falar do programa dos outros"
Depois de visitar na manhã deste sábado (30/8) a comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro,
a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) se reuniu com
a juventude do diretório regional do partido, na Lapa, Centro da
cidade. Durante o encontro, Marina classificou a seu programa de governo
como uma "nova política", pautada na "atitude e na capacidade de
dialogar", buscando sair do terreno da opção para a escolha. O vice na
chapa, Beto Albuquerque, rebateu as críticas do candidato Aécio Neves
(PSDB) e disse que o ex-presidente Lula também foi algo do mesmo tipo de
argumento "velho" e "descabido" utilizado pelos tucanos, no entanto,
"foi um grande presidente".
Albuquerque comparou o perfil político de Marina Silva ao do ex-presidente Lula, ressaltando que a candidata é uma pessoa "maravilhosa" e "líder nata", e ambos foram vítimas de ataques preconceituosos dos opositores. A referência foi para comentar as críticas do candidato tucano Aécio Neves à Marina, de que ela não teria capacidade e nem equipe para governar o país. "Esse mesmo discurso foi feito contra o Lula quando ele ganhou a primeira vez. Falaram que ele não tinha experiência, que nunca tinha administrado nada, que tinha sido apenas um sindicalista. Lula foi um grande presidente, que ajudou fazer a inclusão social no Brasil", disparou o candidato.
Perguntado sobre o comentário de Aécio de que o programa de Marina seria "genérico" e "messiânico", Albuquerque disse: "Ele que publique o programa de governo dele, que sequer até agora o fez, para depois vir falar do programa dos outros".
Cercada de correlegionários e candidatos a cargos no legislativo, Marina disse que o momento é importante para a vida do país e a sociedade brasileira já deu grandes sinais que mudou. Marina relembrou a sua campanha à Presidência em 2010, quando recebeu quase 20 milhões de votos, com tempo mínimo de programa eleitoral na televisão. Na ocasião, a candidata defendia a causa da sustentabilidade como novo modelo de desenvolvimento. "Onde a economia se encontra com a ecologia, onde a política se encontra com a ética, onde os diferentes se encontram no respeito à adversidade. Foi essa bandeira que levou a esse número expressivo de votos e um sinal que a velha política já não representa a maioria do povo brasileiro", destacou Marina.
A presidenciável comentou que as manifestações de junho de 2013 surpreenderam a classe política, pois ninguém conseguia identificar de onde vinha a mobilização. "Esse foi mais um sinal de mudança e marcou o surgimento de um novo sujeito político no pais e no mundo, que não é um ativismo dirigido pelo partido ou pelo sindicato. Com o surgimento da internet, esse novo sujeito político, que eu chamo de 'ativismo autoral', o indivíduo é o autor, mobilizador e protagonista. Representa um novo tipo de ativismo", disse.
Marina disse ter certeza que o povo brasileiro quer mudança, pelos resultados das pesquisas. "Com muito respeito ao adversário, estamos recebendo o movimento do sociedade brasileira, que identifica no nosso projeto a mudança que o Brasil precisa". A candidata voltou a usar o termo "polarização" ao se referir aos principais partidos opositores e afirmar que a sociedade está "cansada" dos mesmos embates políticos. "A sociedade está cansada da polarização do PT com o PSDB. É Império ou é República. É ditadura ou democracia. Depois PT ou PSDB. Mas agora, vamos sair do terreno da opção para o terreno da escolha. O povo brasileiro está escolhendo um novo caminho", disse Marina, acrescentando que a sua campanha é sempre a favor do "debate" e não do "embate".
A "nova política" apresentada pela presidenciável aos jovens partidários, é pautada, segundo ela, na "atitude e na capacidade de dialogar", criticando novamente a postura do PT e do PSDB. "Eles [os dois partidos] não conseguem mais se escutar. Se não se escutam, não conseguem mais escutar o Brasil", destacou a candidata. "E por isso que a nossa candidata Dilma, com 11 minutos de televisão, faz um curta metragem apresentando um Brasil lindo e maravilhoso. Mas nós estamos andando Brasil afora, Brasil adentro, ouvindo que a educação precisa de investimento, e a saúde do atendimento básico. Que os jovens precisam de leis para a mobilidade. Estamos dizendo que o Brasil virtual, é o que aparece no filme que a presidente Dilma apresenta. O Brasil real quer fazer um diálogo consigo mesmo, vamos fazer um movimento vitorioso, que seja bom para todo mundo", defendeu Marina.
Marina assumiu o compromisso de não buscar um segundo mandato, se eleita. "Eu sou contra a reeleição. Votei contra a reeleição. Porque a reeleição é uma distorção da nossa democracia. Os políticos não fazem o que é estratégico para o nosso país, faz o que é necessário para se reeleger", justificou.
No final do encontro, Beto Albuquerque disse aos jornalistas que é contra o aumento da taxa de juros, classificando a medida como um "contrassenso". "Não pode subir [taxa de juros]. Pagar R$ 28 bilhões dos cofres públicos por um ponto porcentual de aumento da taxa de juros é um contrassenso, o Brasil tem de trabalhar com juros razoáveis, não isso que estamos vivendo agora", explicou.
Albuquerque destacou ainda que o resultado da pesquisa Datafolha divulgado nesta sexta (29), que aponta Marina empatada com Dilma Rousseff no primeiro turno, com 34%, foi recebida pela equipe de campanha com muita humildade. "Vamos continuar dialogando com a sociedade. Para nós, a pesquisa mais importante será divulgada no dia 5 de outubro", disse.
Albuquerque comparou o perfil político de Marina Silva ao do ex-presidente Lula, ressaltando que a candidata é uma pessoa "maravilhosa" e "líder nata", e ambos foram vítimas de ataques preconceituosos dos opositores. A referência foi para comentar as críticas do candidato tucano Aécio Neves à Marina, de que ela não teria capacidade e nem equipe para governar o país. "Esse mesmo discurso foi feito contra o Lula quando ele ganhou a primeira vez. Falaram que ele não tinha experiência, que nunca tinha administrado nada, que tinha sido apenas um sindicalista. Lula foi um grande presidente, que ajudou fazer a inclusão social no Brasil", disparou o candidato.
Perguntado sobre o comentário de Aécio de que o programa de Marina seria "genérico" e "messiânico", Albuquerque disse: "Ele que publique o programa de governo dele, que sequer até agora o fez, para depois vir falar do programa dos outros".
Cercada de correlegionários e candidatos a cargos no legislativo, Marina disse que o momento é importante para a vida do país e a sociedade brasileira já deu grandes sinais que mudou. Marina relembrou a sua campanha à Presidência em 2010, quando recebeu quase 20 milhões de votos, com tempo mínimo de programa eleitoral na televisão. Na ocasião, a candidata defendia a causa da sustentabilidade como novo modelo de desenvolvimento. "Onde a economia se encontra com a ecologia, onde a política se encontra com a ética, onde os diferentes se encontram no respeito à adversidade. Foi essa bandeira que levou a esse número expressivo de votos e um sinal que a velha política já não representa a maioria do povo brasileiro", destacou Marina.
A presidenciável comentou que as manifestações de junho de 2013 surpreenderam a classe política, pois ninguém conseguia identificar de onde vinha a mobilização. "Esse foi mais um sinal de mudança e marcou o surgimento de um novo sujeito político no pais e no mundo, que não é um ativismo dirigido pelo partido ou pelo sindicato. Com o surgimento da internet, esse novo sujeito político, que eu chamo de 'ativismo autoral', o indivíduo é o autor, mobilizador e protagonista. Representa um novo tipo de ativismo", disse.
Marina disse ter certeza que o povo brasileiro quer mudança, pelos resultados das pesquisas. "Com muito respeito ao adversário, estamos recebendo o movimento do sociedade brasileira, que identifica no nosso projeto a mudança que o Brasil precisa". A candidata voltou a usar o termo "polarização" ao se referir aos principais partidos opositores e afirmar que a sociedade está "cansada" dos mesmos embates políticos. "A sociedade está cansada da polarização do PT com o PSDB. É Império ou é República. É ditadura ou democracia. Depois PT ou PSDB. Mas agora, vamos sair do terreno da opção para o terreno da escolha. O povo brasileiro está escolhendo um novo caminho", disse Marina, acrescentando que a sua campanha é sempre a favor do "debate" e não do "embate".
A "nova política" apresentada pela presidenciável aos jovens partidários, é pautada, segundo ela, na "atitude e na capacidade de dialogar", criticando novamente a postura do PT e do PSDB. "Eles [os dois partidos] não conseguem mais se escutar. Se não se escutam, não conseguem mais escutar o Brasil", destacou a candidata. "E por isso que a nossa candidata Dilma, com 11 minutos de televisão, faz um curta metragem apresentando um Brasil lindo e maravilhoso. Mas nós estamos andando Brasil afora, Brasil adentro, ouvindo que a educação precisa de investimento, e a saúde do atendimento básico. Que os jovens precisam de leis para a mobilidade. Estamos dizendo que o Brasil virtual, é o que aparece no filme que a presidente Dilma apresenta. O Brasil real quer fazer um diálogo consigo mesmo, vamos fazer um movimento vitorioso, que seja bom para todo mundo", defendeu Marina.
Marina assumiu o compromisso de não buscar um segundo mandato, se eleita. "Eu sou contra a reeleição. Votei contra a reeleição. Porque a reeleição é uma distorção da nossa democracia. Os políticos não fazem o que é estratégico para o nosso país, faz o que é necessário para se reeleger", justificou.
No final do encontro, Beto Albuquerque disse aos jornalistas que é contra o aumento da taxa de juros, classificando a medida como um "contrassenso". "Não pode subir [taxa de juros]. Pagar R$ 28 bilhões dos cofres públicos por um ponto porcentual de aumento da taxa de juros é um contrassenso, o Brasil tem de trabalhar com juros razoáveis, não isso que estamos vivendo agora", explicou.
Albuquerque destacou ainda que o resultado da pesquisa Datafolha divulgado nesta sexta (29), que aponta Marina empatada com Dilma Rousseff no primeiro turno, com 34%, foi recebida pela equipe de campanha com muita humildade. "Vamos continuar dialogando com a sociedade. Para nós, a pesquisa mais importante será divulgada no dia 5 de outubro", disse.
Um comentário:
Quem vota no PT jamais muda de lado, pois é um voto ideológico. Só o Datafolha não sabe disso
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