3.20.2016

BRASIL: ESTADO DE EXCEÇÃO




BRASIL

Edinho: base social do PT e da esquerda não pode ser riscada do mapa

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"É ilusório acreditar que forças sociais que se fundamentam em princípios democráticos e num espectro amplo de esquerda, como as que este governo e eu representamos, possam ser riscadas do mapa do Brasil sem consequências", diz o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva; "A hora é de tolerância e realismo. Nosso povo precisa e merece isso"

PODER

Ministro da Justiça estuda ação contra vazamentos de conversas de Dilma

Gil Ferreira/Agência CNJ: <p>15/03/2016 - Brasília - DF, Brasil - Eugênio aragão subprocurador da repúblicas é novo ministro da justiça. Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ. Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ</p>
Eugênio Aragão, afirmou que ao longo da semana deverá concluir que providências podem ser tomadas contra o juiz federal Sérgio Moro, por autorizar gravações envolvendo a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula; Aragão disse também que não irá aceitar "comportamento com finalidades políticas" na Polícia Federal; "No caso de ficar uma fundada suspeita no comportamento irregular de vazamento com finalidades políticas, claro que eu tenho que me mexer. Não vou deixar isso acontecer porque fatalmente isso acaba atrapalhando o devido processo legal", afirmou; "Apenas acho que a gente tem que avisar essas coisas porque está parecendo uma grande festa de sair dando informações que, às vezes, estão sob resguardo do sigilo dos autos, que sai a torto e a direito pela imprensa"

Eugênio Gaspar mostra a “ Babaquice de um velho oportunista” Comprou a reeleição, sucateou o Brasil e nada aconteceu com ele.

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Sociólogo Eugênio Gaspar fez duras críticas à entrevista de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em que defendendo o golpe de Estado, travestido da "legalidade do pedido de impeachment" contra a presidente Dilma; "Só se indigna com a entrevista de hoje do ex-presidente quem desconhece o fato de que Fernando Henrique sempre foi o mais serviçal dos acólitos da elite industrial e financeira do País"; leia íntegra

RIO GRANDE DO SUL 247

Ibsen Pinheiro: contra ou a favor, é preciso votar logo o impeachment

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Ex-presidente da Câmara que conduziu o processo de impeachment de Fernando Collor, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) disse que a solução da crise política deve ser protagonizada pelos partidos; "Estou convencido de que os partidos políticos deverão ser os protagonistas da superação da crise ou serão suas primeiras vítimas", afirmou, em artigo; "Está claro que é preciso votar logo o impeachment, contra ou a favor, para encerrar o tenso momento que vivemos. Tenho certeza que o dia seguinte, com qualquer resultado, será melhor que o da véspera", completou; leia íntegra

Marcos Lisboa: ‘Atribuir culpa só ao governo não resolve, é casuismo’

Pedro França/Senado: <p>Marcos Lisboa Insper </p>
Diretor-presidente do Insper, Marcos Lisboa, criticou neste domingo, 20, parte da classe empresarial brasileira, cujos representantes, como a Fiesp, pedem a saída da presidente Dilma Rousseff, por ter apoiado diversas ações do governo para proteger setores da economia com desonerações e intervenções que levaram à recessão; "Esse reconhecimento do fracasso e da corresponsabilidade é fundamental. Lideranças empresariais apoiaram as desonerações, a intervenção no setor elétrico, no preço dos combustíveis, a explosão do crédito subsidiado, as proteções setoriais, o conteúdo nacional. Atribuir unicamente ao governo que está lá a culpa e casuísmo (oportunismo). Não dá para comparar a Dilma com o Temer (água x lama).
 

FHC incita ódio e trata Lula como chefe de bando

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que os grampos telefônicos sobre uma conversa entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula divulgados ilegalmente pelo juiz Sergio Moro "não têm nada de republicano, nada de democrático, é uma coisa de chefe de bando"; na avaliação do tucano, os exageros na Operação Lava Jato "devem ser coibidos"; "Mas o preço desses exageros não deve ser desmoralizar a Lava Jato"; FHC também disse que na sua gestão "não houve corrupção organizada"; "O governo não tinha nada com isso"; sobre o fato de o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, ter sido citado por delatores da Operação Lava Jato como beneficiário de um esquema de propina em Furnas, FHC foi cauteloso: "Que eu saiba, a lista de Furnas é furada" . Essa mesma figura que fala estas asneiras contra o Lula, comprou a sua reeleição, sucateou este pais e agora abre a boca para falar do melhor presidente que este país já teve.

MUNDO

Unasul deve ter reunião de emergência contra golpe

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, propôs uma reunião de emergência da União das Nações Sul-americanas (Unasul) para defender a presidente Dilma e o ex-presidente Lula; "Devemos fazer uma reunião de emergência da Unasul no Brasil para defender a democracia brasileira, para defender a Dilma e o Lula. Esperamos que o nosso presidente da Unasul e presidente do Uruguai, Tabaré Vásquez, bem como todos os chefes de Estado da região se mobilizem", afirmou Morales, em um discurso na cidade de El Alto; na avaliação de Morales, está sendo gestado no Brasil "um golpe do Congresso" capitaneado por "grupos oligárquicos dos Estados Unidos" com o objetivo de evitar que Lula seja candidato a presidente em 2018

MÍDIA

Mídia baixa o facho de Aécio para empossar Temer

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Responsável número 1 pela crise política brasileira, por não ter aceitado civilizadamente sua derrota nas eleições presidenciais de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi jogado ao mar por seus dois maiores aliados: Globo e Abril; três dias atrás, Época denunciou a conta de sua família no paraíso fiscal de Liechtenstein; hoje, Veja afirma que, numa escala de zero a 10, a chance de que Aécio seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República é de 11; isolar as pretensões de Aécio se tornou essencial para que os meios de comunicação, patrocinadores da crise atual, consigam empossar Michel Temer no Palácio do Planalto; assim como Carlos Lacerda, que foi o primeiro a ser rifado após incitar o golpe de 1964, o mesmo acontece com Aécio

PODER

Marina lidera intenções de votos, diz pesquisa

THIAGO BERNARDES: SP - COLETIVA / MARINA SILVA / ELEI��ES 2014   - POL�TICA - Candidata Marina Silva em coletiva de imprensa ap�s ficar na terceira colaca��o no  primeiro turno da elei��o presidencial de 2014. 05/10/2014 - Foto: THIAGO BERNARDES/FRAME/FRAME/ESTAD�O CONTE�D
A ex-­senadora Marina Silva (Rede) aparece na primeira posição em todos os cenários apurados por pesquisa de intenção de voto realizada pelo Datafolha nos dias 17 e 18 de março, para a eleição presidencial de 2018; a pesquisa apontou que o senador e presidente nacional da sigla tucana, Aécio Neves (MG), foi quem mais perdeu pontos nesta mesma simulação, ao cair de 24% das intenções de votos em fevereiro para 19%; em uma das simulações, Marina fica em primeiro lugar, com 21%, seguida pelo senador Aécio Neves (MG), com 19%; na terceira colocação aparece o ex-presidente Lula, com 17%

MINAS 247

Diretor de musical sobre Chico propõe golpe e leva surra da plateia em BH

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Durante a apresentação do Espetáculo "Todos os Musicais de Chico Buarque", em Belo Horizonte, o diretor do espetáculo, Claudio Botelho, protagonizou uma sequência de ataques à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; houve reação do público presente, que aos gritos de "Não Vai Ter Golpe!!" acabou encerrando o espetáculo antes do fim; no camarim, em áudio vazado na internet, Botelho aparece desferindo xingamentos de cunho racista contra o público; "Eles são neofascistas, neonazistas, são petistas, são o que há de pior no Brasil", afirmou; veja vídeo da confusão

MÍDIA

Nassif compara impeachment à batalha de Stalingrado

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Jornalista Luís Nassif estabelece uma relação entre a situação política atual do Brasil com a batalha entre alemães e russos em Stalingrado; "Se o governo conseguir os 171 votos, mata o impeachment. Aí, como em Stalingrado, o inverno passa a jogar contra as tropas nazistas. Vencido o desafio do impeachment, haverá condições de um novo pacto político estabilizando a crise política, para começar a atacar a crise econômica", afirmou

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