Balanço da Globo Comunicações e Participações
mostra que, no ano passado, o império da família Marinho teve lucro R$
730 milhões a menos do que em 2014; queda de 6,1% no faturamento; ainda
assim, a Globo encerrou 2015 com uma receita líquida de R$ 11,160
bilhões, ou quatro vezes e meia o faturamento divulgado pela Record, e
com lucro de R$ 3 bilhões
"É ilusório acreditar que forças sociais que se
fundamentam em princípios democráticos e num espectro amplo de esquerda,
como as que este governo e eu representamos, possam ser riscadas do
mapa do Brasil sem consequências", diz o ministro da Comunicação Social,
Edinho Silva; "A hora é de tolerância e realismo. Nosso povo precisa e
merece isso"
Eugênio Aragão, afirmou que ao longo da semana
deverá concluir que providências podem ser tomadas contra o juiz federal
Sérgio Moro, por autorizar gravações envolvendo a presidente Dilma
Rousseff e o ex-presidente Lula; Aragão disse também que não irá aceitar
"comportamento com finalidades políticas" na Polícia Federal; "No caso
de ficar uma fundada suspeita no comportamento irregular de vazamento
com finalidades políticas, claro que eu tenho que me mexer. Não vou
deixar isso acontecer porque fatalmente isso acaba atrapalhando o devido
processo legal", afirmou; "Apenas acho que a gente tem que avisar essas
coisas porque está parecendo uma grande festa de sair dando informações
que, às vezes, estão sob resguardo do sigilo dos autos, que sai a torto
e a direito pela imprensa"
Sociólogo Eugênio Gaspar fez duras críticas à
entrevista de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em que defendendo o
golpe de Estado, travestido da "legalidade do pedido de impeachment"
contra a presidente Dilma; "Só se indigna com a entrevista de hoje do
ex-presidente quem desconhece o fato de que Fernando Henrique sempre foi
o mais serviçal dos acólitos da elite industrial e financeira do País";
leia íntegra
Ex-presidente da Câmara que conduziu o processo
de impeachment de Fernando Collor, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) disse que a
solução da crise política deve ser protagonizada pelos partidos; "Estou
convencido de que os partidos políticos deverão ser os protagonistas da
superação da crise ou serão suas primeiras vítimas", afirmou, em artigo;
"Está claro que é preciso votar logo o impeachment, contra ou a favor,
para encerrar o tenso momento que vivemos. Tenho certeza que o dia
seguinte, com qualquer resultado, será melhor que o da véspera",
completou; leia íntegra
Diretor-presidente do Insper, Marcos Lisboa,
criticou neste domingo, 20, parte da classe empresarial brasileira,
cujos representantes, como a Fiesp, pedem a saída da presidente Dilma
Rousseff, por ter apoiado diversas ações do governo para proteger
setores da economia com desonerações e intervenções que levaram à
recessão; "Esse reconhecimento do fracasso e da corresponsabilidade é
fundamental. Lideranças empresariais apoiaram as desonerações, a
intervenção no setor elétrico, no preço dos combustíveis, a explosão do
crédito subsidiado, as proteções setoriais, o conteúdo nacional.
Atribuir unicamente ao governo que está lá a culpa e casuísmo (oportunismo). Não dá para comparar a Dilma com o Temer (água x lama).
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
afirmou que os grampos telefônicos sobre uma conversa entre a presidente
Dilma e o ex-presidente Lula divulgados ilegalmente pelo juiz Sergio
Moro "não têm nada de republicano, nada de democrático, é uma coisa de
chefe de bando"; na avaliação do tucano, os exageros na Operação Lava
Jato "devem ser coibidos"; "Mas o preço desses exageros não deve ser
desmoralizar a Lava Jato"; FHC também disse que na sua gestão "não houve
corrupção organizada"; "O governo não tinha nada com isso"; sobre o
fato de o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, ter sido citado por
delatores da Operação Lava Jato como beneficiário de um esquema de
propina em Furnas, FHC foi cauteloso: "Que eu saiba, a lista de Furnas é
furada" . Essa mesma figura que fala estas asneiras contra o Lula, comprou a sua reeleição, sucateou este pais e agora abre a boca para falar do melhor presidente que este país já teve.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, propôs uma
reunião de emergência da União das Nações Sul-americanas (Unasul) para
defender a presidente Dilma e o ex-presidente Lula; "Devemos fazer uma
reunião de emergência da Unasul no Brasil para defender a democracia
brasileira, para defender a Dilma e o Lula. Esperamos que o nosso
presidente da Unasul e presidente do Uruguai, Tabaré Vásquez, bem como
todos os chefes de Estado da região se mobilizem", afirmou Morales, em
um discurso na cidade de El Alto; na avaliação de Morales, está sendo
gestado no Brasil "um golpe do Congresso" capitaneado por "grupos
oligárquicos dos Estados Unidos" com o objetivo de evitar que Lula seja
candidato a presidente em 2018
Responsável número 1 pela crise política
brasileira, por não ter aceitado civilizadamente sua derrota nas
eleições presidenciais de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi
jogado ao mar por seus dois maiores aliados: Globo e Abril; três dias
atrás, Época denunciou a conta de sua família no paraíso fiscal de
Liechtenstein; hoje, Veja afirma que, numa escala de zero a 10, a chance
de que Aécio seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República é de
11; isolar as pretensões de Aécio se tornou essencial para que os meios
de comunicação, patrocinadores da crise atual, consigam empossar Michel
Temer no Palácio do Planalto; assim como Carlos Lacerda, que foi o
primeiro a ser rifado após incitar o golpe de 1964, o mesmo acontece com
Aécio
A ex-senadora Marina Silva (Rede) aparece na
primeira posição em todos os cenários apurados por pesquisa de intenção
de voto realizada pelo Datafolha nos dias 17 e 18 de março, para a
eleição presidencial de 2018; a pesquisa apontou que o senador e
presidente nacional da sigla tucana, Aécio Neves (MG), foi quem mais
perdeu pontos nesta mesma simulação, ao cair de 24% das intenções de
votos em fevereiro para 19%; em uma das simulações, Marina fica em
primeiro lugar, com 21%, seguida pelo senador Aécio Neves (MG), com 19%;
na terceira colocação aparece o ex-presidente Lula, com 17%
Durante a apresentação do Espetáculo "Todos os
Musicais de Chico Buarque", em Belo Horizonte, o diretor do espetáculo,
Claudio Botelho, protagonizou uma sequência de ataques à presidente
Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; houve
reação do público presente, que aos gritos de "Não Vai Ter Golpe!!"
acabou encerrando o espetáculo antes do fim; no camarim, em áudio vazado
na internet, Botelho aparece desferindo xingamentos de cunho racista
contra o público; "Eles são neofascistas, neonazistas, são petistas, são
o que há de pior no Brasil", afirmou; veja vídeo da confusão
Jornalista Luís Nassif estabelece uma relação
entre a situação política atual do Brasil com a batalha entre alemães e
russos em Stalingrado; "Se o governo conseguir os 171 votos, mata o
impeachment. Aí, como em Stalingrado, o inverno passa a jogar contra as
tropas nazistas. Vencido o desafio do impeachment, haverá condições de
um novo pacto político estabilizando a crise política, para começar a
atacar a crise econômica", afirmou
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