O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, afirma há um
"desespero dramático" dos operadores da Operação Lava Jato: "não há
negócios que comprometam Lula, não há papéis que comprometam Lula, não
há contas secretas no exterior ou offshores que comprometam Lula"; por
isso, a condição imposta aos presos da Odebrecht: delação só se citarem
Lula; para o editor do Tijolaço, "o MP e Moro, nesta Semana Santa, estão
dispostos a soltar Barrabás, centenas deles, para levar Lula à cruz"
25 de Março de 2016 às 10:41
247 - O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço,
afirma há um "desespero dramático" dos operadores da Operação Lava Jato:
"não há negócios que comprometam Lula, não há papéis que comprometam
Lula, não há contas secretas no exterior ou offshores que comprometam
Lula". Por isso, a condição imposta aos presos da Odebrecht: delação só
se citarem Lula.
"Precisam de uma arrancada palavra que comprometa Lula, algo tão
incrível quanto um Presidente da República ter entregue uma refinaria de
bilhões, um navio-sonda de bilhão, obras de centenas de milhões em
troca de uns pedalinhos, uma reforma de cozinha, um puxadinho num sítio,
e depois que deixasse o Governo", afirma.
Para o editor do Tijolaço, "o MP e Moro, nesta Semana Santa, estão
dispostos a soltar Barrabás, centenas deles, para levar Lula à cruz".
"Sem ter nenhuma simpatia por empreiteiros, registro meu respeito a
este rapaz, Marcelo Odebrecht, torturado com a prisão “preventiva”
durante nove meses, até agora inúteis para se se tornasse um Judas. Em
tudo o que ele vier a dizer, agora, haverá a indelével marca da tortura
psicológica, coisa de meganhas brutais que dizem: “fala o que eu quero
ou vou te fazer mofar na cadeia”. E o fizeram, sob o beneplácito de
cortes superiores que se revelaram incrivelmente inferiores diante da
“opinião que se publica”. Agora, numa perversão macabra, exige-se que um
preso até há pouco sem condenação – e condenação na Vara de Moro é
quase automática – entregue a cabeça de Lula, a menos que queria mofar
eternamente na cadeia e ver seu império empresarial destruído. Pode-se
esperar muito da “colaboração ” da Odebrecht, menos a sinceridade", diz.
Leia o post na íntegra aqui.
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