Delação de Pedro Corrêa gera medo e pânico no meio político 22 de março de 2016
Pedro Corrêa deve indicar novos nomes de beneficiários de pagamentos ilícitos, inclusive ...
Folha Nobre - 2 dias atrás
O ex-deputado Pedro Corrêa, que foi presidente nacional do PP e
terminou condenado à prisão tanto no 'mensalão' como no chamado
'petrolão', negocia com o Ministério Público os termos de uma delação
premiada que vir a ser explosiva; Corrêa garante ter informações
comprometedoras sobre cerca de 100 políticos; sua lista o inclui o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), hoje o principal líder da oposição.
Corrêa, que foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propinas e está preso em Curitiba (PR), afirma ter informações comprometedoras sobre cerca de 100 políticos. Sua lista inclui o senador Aécio Neves (PSDB-MG), hoje o principal líder da oposição, que tem usado a Lava Jato para atiçar o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Até agora, Aécio já foi citado por dois delatores: o doleiro Alberto Youssef e o entregador de propinas Ceará (leia mais em Bis de Aécio na Lava Jato testará critério de Janot). Corrêa seria o terceiro.
As informações constam de reportagem de Gabriel Mascarenhas e Bela Megale.
Corrêa está condenado a vinte anos de prisão. "Se a delação for aceita, o ex-presidente do PP será beneficiado por uma redução das penas impostas a ele. Os procuradores e Corrêa negociam que ele pague multa de cerca de R$ 4 milhões e cumpra um ano e meio de prisão em regime fechado –a defesa quer reduzir esse tempo", informam os jornalistas.
Aécio, não se pronunciou sobre a eventual delação de Corrêa.
Nota: Esta delação não é do agrado do justiceiro Moro. Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos A Globo não divulgou a lista .
A lista da Odebretch é uma ofensa pessoal a Moro. Por Carlos Fernandes
Os ventos do impeachment começam a mudar mais uma vez. Se há dois diaso ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, desautorizou publicamente o juiz Sérgio Moro ao retirar Lula do alcance de sua indecente perseguição política, ontem revelou-se mais um percalço na trajetória messiânica do cavaleiro cruzado de toga.
Uma lista contendo um plantel de mais de 200 políticos de cerca de 20 partidos diferentes das mais variadas vertentes ideológicas — e sem Dilma ou Lula — é uma descoberta que não só atrapalha frontalmente os seus objetivos quanto desconstrói terrivelmente todos os argumentos medíocres, oportunistas, hipócritas e farsantes que durante todo esse tempo cercaram a Operação Lava Jato.
Rasgado o véu não só dos políticos puritanos mas da própria política, somente com muita ignorância ou má-fé para acreditar que o problema da corrupção no Brasil diz respeito a uma única sigla partidária. Está mais do que claro que não é retirando o PT do governo sob tortura escancarada da democracia que iremos “ter de volta o país que queremos”. Expressão essa aliás das mais idiotas.
Não são simplesmente os políticos ou mesmo os seus partidos que emporcalham a seara política deste país. É fundamentalmente o sistema político, a estrutura subterrânea que sustenta todo o lamaçal. É isso principalmente o que revela a lista da Odebrecth, mas não é isso o que a Globo, Moro e seus lacaios gostariam que fosse revelado.
Essa lista só seria realmente valiosa para eles se Lula e Dilma estivessem ali. Como simplesmente não estão, a lista não passa de uma ofensa pessoal ao juiz Sérgio Moro.
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