“Dia do Snowden” promoverá atos públicos na sede do Itamaraty, no escritório da Presidência da República e em consulados dos EUA
Eventos estão programados para a próxima quinta-feira (18)
“Será vergonhoso um país que sempre teve discurso diplomático de que é independente e soberano não apoiar Snowden”, diz integrante do Juntos!, que organiza mobilização
Thiago Herdy
SÃO PAULO - Organizações de defesa dos direitos humanos no Brasil e
movimentos de juventude de partidos planejam para a próxima quinta-feira
(18) um dia de mobilizações em defesa da segurança e da liberdade do
norte-americano Edward Snowden, que revelou a existência de programas
secretos de vigilância do governo dos Estados Unidos. Batizado de “Dia
do Snowden”, a mobilização promoverá atos públicos na sede do Itamaraty,
em Brasília, no escritório da Presidência da República, em São Paulo, e
em consulados dos EUA, além de ações em redes sociais. O objetivo é
convencer o governo brasileiro a se engajar em campanha para garantir
que o ex-técnico da CIA viaje em segurança até um dos países que
ofereceram asilo, como Venezuela, Bolívia e Nicarágua.
- O Brasil tem um papel importante para garantir que Snowden obtenha um salvo-conduto para voar em espaço aéreo europeu e chegar à América Latina, por motivos democráticos e humanitários. Será vergonhoso um país que sempre teve discurso diplomático de que é independente e soberano não apoiar Snowden. É uma pessoa que mostrou, como noticiou O GLOBO, que a espionagem contra brasileiros é extensa - disse o estudante de ciência da computação Tiago Madeira, de 23 anos, um dos integrantes do Juntos!, movimento de juventude do PSOL que está convocando a mobilização.
Um dos principais protagonistas dos atos pela redução da tarifa de transportes em São Paulo durante o mês de junho, ao lado do Movimento Passe Livre (MPL), o Juntos! realizou neste domingo assembleia geral com filiados de 16 estados, onde foi definida a estratégia de atuação pró-Snowden. Os jovens acreditam que o Brasil deveria ser um dos países a oferecer asilo ao norte-americano. Mas aponta como pauta principal do movimento a pressão para que pelo menos o país ajude o ex-técnico a viajar em segurança aos países que aceitaram recebê-lo.
Além de ONGs em defesa de direitos humanos, o grupo espera mobilizar em torno da causa organizações como o Wilkileaks e entidades de defesa do software livre.
- É uma causa que une em torno do mesmo objetivo pessoas de diferentes áreas de atuação. O “Dia do Snowden” é para que as pessoas possam expressar sua indignação e fazer o que estiver ao seu alcance para que o governo brasileiro se posicione a favor dele - diz Madeira.
- O Brasil tem um papel importante para garantir que Snowden obtenha um salvo-conduto para voar em espaço aéreo europeu e chegar à América Latina, por motivos democráticos e humanitários. Será vergonhoso um país que sempre teve discurso diplomático de que é independente e soberano não apoiar Snowden. É uma pessoa que mostrou, como noticiou O GLOBO, que a espionagem contra brasileiros é extensa - disse o estudante de ciência da computação Tiago Madeira, de 23 anos, um dos integrantes do Juntos!, movimento de juventude do PSOL que está convocando a mobilização.
Um dos principais protagonistas dos atos pela redução da tarifa de transportes em São Paulo durante o mês de junho, ao lado do Movimento Passe Livre (MPL), o Juntos! realizou neste domingo assembleia geral com filiados de 16 estados, onde foi definida a estratégia de atuação pró-Snowden. Os jovens acreditam que o Brasil deveria ser um dos países a oferecer asilo ao norte-americano. Mas aponta como pauta principal do movimento a pressão para que pelo menos o país ajude o ex-técnico a viajar em segurança aos países que aceitaram recebê-lo.
Além de ONGs em defesa de direitos humanos, o grupo espera mobilizar em torno da causa organizações como o Wilkileaks e entidades de defesa do software livre.
- É uma causa que une em torno do mesmo objetivo pessoas de diferentes áreas de atuação. O “Dia do Snowden” é para que as pessoas possam expressar sua indignação e fazer o que estiver ao seu alcance para que o governo brasileiro se posicione a favor dele - diz Madeira.
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