Líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias está preso desde maio.
Pastor também foi denunciado pelo MP-RJ por associação para o tráfico.
Pastor Marcos Pereira é acusado de estupro
no Rio e foi levado para o Complexo
Penitenciário de Bangu (Foto: Seap/Divulgação)
Segundo os autos do processo, o crime foi cometido, no final de 2006,
contra uma fiel nas dependências da igreja. “As testemunhas ouvidas
relatam com firmeza como o acusado é uma pessoa manipuladora, fria, só
pensa em si, utilizando-se das pessoas para satisfazer seus instintos
mais primitivos e de forma promíscua, utiliza da boa fé das pessoas para
enganá-las", diz a juíza Ana Helena Mota Lima Vale na sentença.no Rio e foi levado para o Complexo
Penitenciário de Bangu (Foto: Seap/Divulgação)
Acusado de estuprar fiéis
Quatro testemunhas do caso do pastor Marcos Pereira afirmaram ter sofrido abuso sexual por parte do religioso em depoimento na 2ª Vara Criminal, em São João de Meriti, em julho. Uma fiel, em depoimento de 2h30, confirmou os fatos afirmados na denúncia e disse que tinha medo de deixar a igreja e ser morta a mando dele.
O pastor, que está preso desde o dia 8 de maio, é acusado pelo Ministério Público estadual por dois crimes de estupro e por coação. Ele está no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.
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O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos: no
dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara
Criminal.Envolvimento com tráfico
A Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o traficante Marcos dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e o pastor Marcos Pereira, da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, por associação ao tráfico.
Segundo a denúncia, Marcinho VP e o pastor Marcos se associaram para a prática do tráfico e arquitetaram um plano criminoso no qual ambos se utilizariam da estrutura da igreja fundada pelo pastor. O texto diz ainda que em um primeiro momento o pastor Marcos agia como um simples "pombo-correio", levando ordens dos chefes do tráfico que estavam presos para as comunidades onde estes atuavam.
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