Padastro vendeu a criança para um saudita por R$ 6 mil. No Iêmen 52% das meninas são obrigadas a casar antes dos 18
Iêmen - Uma criança de oito anos morreu no
Iêmen, no último sábado, após a lua de mel com o marido de 40 anos. De
acordo com os médicos, Rawan teve hemorragia causada por ferimentos
graves no útero. Tragédia foi noticiada na segunda por agências de
notícias internacionais.
De acordo com o jornal alemão Der Tagesspiegel, o casamento forçado ocorreu após o padrasto da menina vendê-la para um saudita por cerca de R$ 6 mil reais. A criança morreu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.
Ativistas de direitos humanos exigem uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos. Eles pedem que o saudita e a família de Rawan sejam culpados pela morte.
No entanto, essa não é a primeira vez que crianças morrem após lua de mel. Em 2010, uma menina de 13 anos faleceu depois de ter relações sexuais com o marido de 26 anos. A ONG Humam Rights Watch luta para que o casamento de menores de idade seja proibido no Iêmen. De acordo com informações das Nações Unidas, 52% das meninas do país se casam antes dos 18 anos e 14% antes mesmo dos 15.
Há quatro anos, parlamentares conservadores rejeitaram uma lei que proibia o casamento de jovens com menos de 17 anos. Eles classificaram o projeto como "não islâmico".
De acordo com o jornal alemão Der Tagesspiegel, o casamento forçado ocorreu após o padrasto da menina vendê-la para um saudita por cerca de R$ 6 mil reais. A criança morreu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.
Ativistas de direitos humanos exigem uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos. Eles pedem que o saudita e a família de Rawan sejam culpados pela morte.
No entanto, essa não é a primeira vez que crianças morrem após lua de mel. Em 2010, uma menina de 13 anos faleceu depois de ter relações sexuais com o marido de 26 anos. A ONG Humam Rights Watch luta para que o casamento de menores de idade seja proibido no Iêmen. De acordo com informações das Nações Unidas, 52% das meninas do país se casam antes dos 18 anos e 14% antes mesmo dos 15.
Há quatro anos, parlamentares conservadores rejeitaram uma lei que proibia o casamento de jovens com menos de 17 anos. Eles classificaram o projeto como "não islâmico".
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