Família do ex-parlamentar assassinado pela ditadura não havia aprovado molde do artista plástico
Isabel Braga
Evandro Éboli
BRASÍLIA - Aprovada desde 2011 pela presidência da Câmara, a
instalação de um busto do ex-deputado Rubens Paiva nos corredores da
Congresso Nacional deverá finalmente sair do papel. A homenagem ao
político torturado e assassinado na ditadura ainda não havia sido feita por conta da
oposição da família dele, que estava incomodada com o não reconhecimento
de sua morte e que discordava do molde do rosto — feito pelo artista
plástico contratado para o trabalho. Com as revelações de que Paiva foi torturado e assassinado nas mãos do Estado e com o surgimento de um novo molde, o busto será inaugurado no dia 2, num dos atos da Câmara sobre os 50 anos do golpe.
O busto de Paiva, fundido em bronze, ficará no Hall da Taquigrafia. Lá será criado o Espaço Rubens Paiva. Na peça haverá uma placa com a inscrição: “Deputado Rubens Paiva (1929-1971) — defensor da liberdade e da democracia”. A obra levará a assinatura do artista plástico Clauberto Santos, que fez o rosto em bronze do ex-presidente da Câmara Luiz Eduardo Magalhães. Pelo molde, a Casa gastou R$ 17,2 mil. Pela fundição, R$ 5,4 mil.
O busto de Paiva, fundido em bronze, ficará no Hall da Taquigrafia. Lá será criado o Espaço Rubens Paiva. Na peça haverá uma placa com a inscrição: “Deputado Rubens Paiva (1929-1971) — defensor da liberdade e da democracia”. A obra levará a assinatura do artista plástico Clauberto Santos, que fez o rosto em bronze do ex-presidente da Câmara Luiz Eduardo Magalhães. Pelo molde, a Casa gastou R$ 17,2 mil. Pela fundição, R$ 5,4 mil.
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