Ibovespa teve variação positiva de 0,39%, a 48.180 pontos.
Rebaixamento da nota do Brasil já estava precificado, segundo investidores.
A Bovespa firmou sua sétima alta seguida nesta terça-feira (25), na
mais longa sequência de ganhos em sete meses, mesmo após a Standard
& Poor's cortar a nota de crédito do Brasil, com agentes financeiros
afirmando que o risco de um rebaixamento já estava precificado (já
fazia parte dos cálculos dos investidores) e que a perspectiva "estável"
da nota trouxe alívio aos operadores.
O Ibovespa teve variação positiva de 0,39%, a 48.180 pontos. A bolsa brasileira não emendava sete altas seguidas desde agosto do ano passado, quando teve uma sequência de nove dias no positivo. Veja cotação
O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,7 bilhões de reais. No mês, a
bolsa já registra ganho de 2,3%. No ano, entretanto, o índice ainda tem
perda de 6,46%.
Participantes do mercado afirmaram que o rebaixamento do rating soberano do Brasil para "BBB-", ante "BBB", era esperado. Além disso, a mudança da perspectiva da nota brasileira para "estável", ante negativa, trouxe certo alívio, pois indica que a S&P não deve fazer novo rebaixamento no curto prazo, garantindo ao país grau de investimento.
"O mercado não precisou esperar a agência de rating para ir descontando o preço. Em outubro do ano passado, quando começou a fazer as projeções para 2014, já fez isso", disse à Reuters o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt.
Ele acrescentou que a alta da bolsa nesta terça-feira foi um respiro do mercado, que entende que o alerta da S&P pode ser uma oportunidade para o governo brasileiro fazer mudanças na política fiscal.
Analistas do Credit Suisse disseram não esperar uma mudança significativa nos preços, mas acrescentaram que a decisão pode impactar o custo de financiamento externo de várias companhias brasileiras, particularmente as estatais.
Destaques do dia
Nesta sessão, os papéis preferenciais da mineradora Vale subiram 1,66% e deram a maior contribuição positiva ao Ibovespa, ainda repercutindo expectativas de que o governo chinês possa lançar medidas de estímulo à economia, e também em movimento de recuperação, disse o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.
As preferenciais da Petrobras avançaram, mesmo após a empresa ter seu rating rebaixado para "BBB-" pela S&P na esteira do corte da nota da dívida soberana. Já a preferencial da Eletrobras, cuja nota também foi rebaixada, caiu 3,07%.
A ação da produtora de carnes JBS recuou quase 5%, a baixa mais expressiva do Ibovespa. Na noite de segunda-feira, a companhia divulgou que seu lucro mais que dobrou no quarto trimestre, mas ficou aquém da expectativa média do mercado.
O Ibovespa teve variação positiva de 0,39%, a 48.180 pontos. A bolsa brasileira não emendava sete altas seguidas desde agosto do ano passado, quando teve uma sequência de nove dias no positivo. Veja cotação
Participantes do mercado afirmaram que o rebaixamento do rating soberano do Brasil para "BBB-", ante "BBB", era esperado. Além disso, a mudança da perspectiva da nota brasileira para "estável", ante negativa, trouxe certo alívio, pois indica que a S&P não deve fazer novo rebaixamento no curto prazo, garantindo ao país grau de investimento.
"O mercado não precisou esperar a agência de rating para ir descontando o preço. Em outubro do ano passado, quando começou a fazer as projeções para 2014, já fez isso", disse à Reuters o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt.
Ele acrescentou que a alta da bolsa nesta terça-feira foi um respiro do mercado, que entende que o alerta da S&P pode ser uma oportunidade para o governo brasileiro fazer mudanças na política fiscal.
Analistas do Credit Suisse disseram não esperar uma mudança significativa nos preços, mas acrescentaram que a decisão pode impactar o custo de financiamento externo de várias companhias brasileiras, particularmente as estatais.
Destaques do dia
Nesta sessão, os papéis preferenciais da mineradora Vale subiram 1,66% e deram a maior contribuição positiva ao Ibovespa, ainda repercutindo expectativas de que o governo chinês possa lançar medidas de estímulo à economia, e também em movimento de recuperação, disse o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.
As preferenciais da Petrobras avançaram, mesmo após a empresa ter seu rating rebaixado para "BBB-" pela S&P na esteira do corte da nota da dívida soberana. Já a preferencial da Eletrobras, cuja nota também foi rebaixada, caiu 3,07%.
A ação da produtora de carnes JBS recuou quase 5%, a baixa mais expressiva do Ibovespa. Na noite de segunda-feira, a companhia divulgou que seu lucro mais que dobrou no quarto trimestre, mas ficou aquém da expectativa média do mercado.
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