3.25.2014

DE VEZ EM QUANDO, OLHE PARA TRÁS.

Olha o que encontrei no site da Renattinha:


(Yuri Yarosh)


Está vendo o caminho percorrido? 
Entre quedas e tropeços, subidas e descidas,
 momentos bons e ruins,  chegamos até aqui.

Vivemos histórias que não pertencem a ninguém mais. 
Guardamos na memória fatos que máquina 
nenhuma no mundo conseguirá revelar:
 fazem parte das nossas lembranças, 
nossos passos e da pessoa única que somos.

Mas, infelizmente, temos o hábito de guardar 
cicatrizes do que nos fez infelizes e olharmos 
como uma lembrança distante e apagada 
o que nos deu alegria. 
É possível ressentir uma grande dor
 com grande intensidade, trazendo à tona 
as mesmas emoções vividas, mas como é
 difícil ressentir do mesmo jeito uma felicidade
 que um dia nos fez vibrar!

O ideal seria inverter as situações. 
Guardar na pele e na alma cicatrizes do que 
nos fez bem e nos lembrar do mal sem muita nitidez.
 Guardar das pessoas o lado bom, o bem que nos 
fizeram e o que de bom vivemos juntos.
 Talvez devesse constar com mais freqüência 
as palavras "perdão" e "compreensão" no nosso dicionário.

De vez em quando, digo, olhe para trás! 
Mas não se volte completamente. 
Olhe apenas o bastante para se lembrar 
das suas lições para que estas te sirvam no presente. 
Não lamente o que ficou, o que fez ou deixou
 de fazer. O que é importante seu coração carrega.

Olhe diante de si! Há esse véu encobrindo o que
 virá, deixando entrever apenas o que seus sonhos
 permitem. Mas existe dentro de você uma sabedoria
 de alguém que desbravou alguns anos da história.
 Existe dentro de você uma força que te torna capaz!

O dia chega insistente como as marés do oceano. 
Às vezes calmo, outras turbulento, mas presente sempre.
 Vivo sempre. Cada noite dormida é uma vitória,
 cada manhã, um novo desafio. 
E você nunca está sozinho, mesmo quando se
 sente solitário. Todo o seu passado está gravado 
em você,  como gravadas estão as pessoas que você amou.

Levante esse véu pouquinho a pouquinho a
 cada amanhecer; sem pressa, saboreando a vida
 como uma aventura, nem sempre como um mar 
calmo e tranqüilo, mas possível, muito possivelmente 
vitoriosa. 
Construa hoje as suas marcas de amanhã.


Letícia Thompson
 

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