Pesquisa aponta que comer fora de casa está mais caro.
Estudo foi feito em 49 cidades brasileiras.
A pesquisa feita em 49 cidades - sendo que 21 são capitais - pesquisou mais de 5.500 preços de quatro tipos de pratos: o PF, prato feito, o restaurante por quilo, o executivo e o a la carte. Depois, tirou uma média pra saber o preço na região.
VEJA A PESQUISA COMPLETA DA ASSERT
No Brasil todo, o preço médio da refeição é de R$ 30,14. É na região Centro-Oeste que custa mais caro comer. Depois Norte, Sudeste, Nordeste e Sul. O preço médio por região ficou assim:
- Centro-Oeste: R$ 31,44
- Norte: R$ 30,97
- Sudeste: R$ 30,29
- Nordeste: R$ 29,78
- Sul: R$ 28,20
Separadamente é em Belo Horizonte que se paga mais pra comer fora. Rio de Janeiro e Brasília aparecem em seguida. As capitais com o menor preço foram Fortaleza, São Luís e a mais barata é Campo Grande. O preço médio foi:
Maiores preços
- Belo Horizonte: R$ 37,71
- Rio de Janeiro: : R$ 37,16
- Brasília: R$ 36,44
Menores preços
- Fortaleza: R$ 27,34
- São Luís : R$ 27,23
- Campo Grande: R$ 24,53
A Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação) que faz a pesquisa há onze anos diz que esse levantamento mostra que nos últimos anos os alimentos pressionam fortemente a inflação.
"Para uma inflação de 5,91 em 2013 - o preço de refeição fora do lar - que é o objeto dessa pesquisa chegou a 9.49. Quer dizer, é um número significativo e que demonstra que a refeição fora do lar tem pressionado a inflação", fala o presidente da Assert Artur Almeida.
A pesquisa também mostra que o consumidor está mais exigente. Ele quer comida saudável no prato, mais frutas e saladas. E a tendência é seguida pelos estabelecimentos 82% dos restaurantes, bares, lanchonetes e padarias já se renderam ao novo comportamento dos clientes.
O consumo de sucos naturais aumentou 70% no Brasil. Frutas, verduras e legumes também cresceram na preferência - mais de 60%. Mas nada disso fez o consumidor deixar de lado um dos pratos mais tradicionais da cozinha - a procura pela combinação arroz e feijão subiu 30% no país. E foi maior no Nordeste - 40%.
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