3.25.2014

Brasileiro está mais preocupado em consumir alimentos saudáveis

Pesquisa aponta que comer fora de casa está mais caro.
Estudo foi feito em 49 cidades brasileiras.

Uma pesquisa sobre os hábitos alimentares dos brasileiros mostra que as pessoas estão mais preocupadas em consumir alimentos saudáveis e também está gastando mais quando come fora de casa. Belo Horizonte é a capital onde a refeição é mais cara, e Campo Grande, a mais barata.
A pesquisa feita em 49 cidades - sendo que 21 são capitais - pesquisou mais de 5.500 preços de quatro tipos de pratos: o PF, prato feito, o restaurante por quilo, o executivo e o a la carte. Depois, tirou uma média pra saber o preço na região.
VEJA A PESQUISA COMPLETA DA ASSERT
No Brasil todo, o preço médio da refeição é de R$ 30,14.  É na região Centro-Oeste que custa mais caro comer. Depois Norte, Sudeste, Nordeste e Sul. O preço médio por região ficou assim:
- Centro-Oeste: R$ 31,44
- Norte: R$ 30,97
- Sudeste: R$ 30,29
- Nordeste: R$ 29,78
- Sul: R$ 28,20

Separadamente é em Belo Horizonte que se paga mais pra comer fora. Rio de Janeiro e Brasília aparecem em seguida. As capitais com o menor preço foram Fortaleza, São Luís e a mais barata é Campo Grande. O preço médio foi:
Maiores preços
- Belo Horizonte:  R$ 37,71
- Rio de Janeiro: : R$ 37,16
- Brasília: R$ 36,44

Menores preços
- Fortaleza: R$ 27,34
- São Luís : R$ 27,23
- Campo Grande: R$ 24,53

A Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação) que faz a pesquisa há onze anos diz que esse levantamento mostra que nos últimos anos os alimentos pressionam fortemente a inflação.
"Para uma inflação de 5,91 em 2013 - o preço de refeição fora do lar - que é o objeto dessa pesquisa chegou a 9.49. Quer dizer, é um número significativo e que demonstra que a refeição fora do lar tem pressionado a inflação", fala o presidente da Assert Artur Almeida.
A pesquisa também mostra que o consumidor está mais exigente. Ele quer comida saudável no prato, mais frutas e saladas. E a tendência é seguida pelos estabelecimentos 82% dos restaurantes, bares, lanchonetes e padarias já se renderam ao novo comportamento dos clientes.
O consumo de sucos naturais aumentou 70% no Brasil. Frutas, verduras e legumes também cresceram na preferência - mais de 60%.  Mas nada disso fez o consumidor deixar de lado um dos pratos mais tradicionais da cozinha - a procura pela combinação arroz e feijão subiu 30% no país. E foi maior no Nordeste - 40%.

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