Jogador do Flamengo deve depor hoje à Polícia Civil
Rio - Agentes da Delegacia de Repressão às
Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) tentam,
agora, identificar outros jogadores de futebol e artistas que
participavam de festas promovidas pelos criminosos do bando. Os
policiais já intimaram o jogador do Flamengo Luiz Antônio de Souza
Soares e o pai dele, Luiz Carlos Francisco Soares, a prestarem
esclarecimentos hoje à tarde, no inquérito que investiga ações da
milícia Liga da Justiça na Zona Oeste.
Segundo depoimento de um ex-miliciano que colabora com a polícia, atores famosos e colegas de profissão de Luiz Antônio costumavam frequentar churrascos da quadrilha. Se forem identificados e ficar comprovado algum tipo de ligação com o grupo, eles podem ser indiciados por formação de quadrilha.
Segundo depoimento de um ex-miliciano que colabora com a polícia, atores famosos e colegas de profissão de Luiz Antônio costumavam frequentar churrascos da quadrilha. Se forem identificados e ficar comprovado algum tipo de ligação com o grupo, eles podem ser indiciados por formação de quadrilha.
De acordo com a Secretaria de
Segurança, 22 acusados de pertencer à Liga da Justiça foram presos nos
últimos dias. Segundo depoimento do ex-miliciano, o meio-campo
rubro-negro teria presenteado, durante festa no dia 11 de janeiro,
Marcos José de Lima Gomes, o Gão, um dos chefes daquela quadrilha, com
um Ford Edge, avaliado em R$ 130 mil.
No mesmo dia, o pai de Luiz Antônio
registrou queixa de roubo do veículo na 42ª DP (Recreio). O registro foi
feito pelo policial civil Alexander da Rocha Antunes, o Sérgio Preto,
que se dizia irmão de criação do jogador. Ele é um dos presos.
De acordo com o delegado Alexandre Capote, o
objetivo de Luiz Antônio era dar o ‘golpe do seguro’. O jogador é
investigado por estelionato e poderá responder também por formação de
quadrilha. Ontem, o apoiador não treinou no Flamengo. O clube informou
que ele foi liberado para ‘resolver problemas pessoais’. Se for
comprovado seu envolvimento com milicianos, o atleta poderá ser demitido
por justa causa. Nos contratos atuais, o Flamengo diz que não admite e
nem mantém atletas envolvidos em crimes.
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