Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz
O pavor
de uma pandemia ficou patente na semana passada: países criando cordões
sanitários e fechando fronteiras na África; aval inédito da OMS para uso
do medicamento não testado Zmapp; estimativa de que não menos de US$
100 milhões têm de ser investidos, e já, em pesquisas. É a emergência
diante do ebola: na quinta-eira 14 passava de dois mil o número de casos
registrados e as vítimas fatais chegavam a 1,6 mil pessoas, entre elas o
médico Modupeh Cole, o segundo a falecer em Serra Leoa – quando
profissionais da saúde começam a morrer pelo vírus que combatem, ensina a
medicina que o sinal vermelho da pandemia tem de ser aceso.Diante desse
cenário, na semana passada a França criou “centros de acolhimento”, a
Grã-Bretanha isolou pacientes e a Alemanha deu início a um programa de
treinamento de socorro e recomendou que seus cidadãos saiam do
continente africano – os EUA retiraram os familiares de seus diplomatas
de Serra Leoa.
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