Novos modelos de máquinas evitam que paciente claustrofóbico ‘fuja’ do exame
Uma das novas alternativas é uma máquina de tecnologia italiana, exclusiva para ressonância de pernas e braços, que acaba de chegar ao Brasil. Nela, apenas a parte do corpo que será examinada precisa ficar dentro do tubo, permitindo que os pacientes fiquem sentados confortavelmente. “Muitos pacientes só descobrem a fobia na hora da ressonância e acabam não fazendo o exame. Esta nova máquina não causa o sentimento de aprisionamento”, afirma Luiz Fernando de Souza, radiologista do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara, que possui três destes aparelhos.
Outra opção para os fóbicos é a
ressonância de campo aberto, onde o desenho da máquina garante que a
pessoa não perca a visão periférica durante o exame, bloqueando a
sensação de claustrofobia. Mais abrangente do que o aparelho para
extremidades, o campo aberto gera imagens em resolução mais baixa que o
convencional e também não pode ser utilizado em todos os tipos de
análises. “Exames de crânio mais avançados, de abdômen e mama, por
exemplo, não são feitos nele porque requerem uma qualidade de imagem
superior”, aponta Paulo Roberto Valle Bahia, que trabalha na rede Labs
a+.
Nestes casos, a solução para combater o medo é
sedar o paciente, que acorda pouco depois do término do exame. A técnica
é ofertada inclusive na rede pública de saúde, no Rio Imagem e no
Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. “Hoje, não há mais motivo
para se deixar de fazer uma ressonância”, garante Paulo Roberto.
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