COTAS,
SIM
É preciso lançar mão de um cinismo quase criminoso para, no Brasil, ser argumentar contra a política de cotas para negros no serviço e nas universidades públicas.
A ideia de que a disparidade étnica presente na sociedade brasileira tem um pressuposto puramente econômico é, no fim das contas, nada mais é do que um mecanismo de negação a esse racismo tão próprio do Brasil. Esse preconceito nascido na Casa Grande e diluído na hipocrisia da falsa democracia racial tupiniquim, calcada na hipótese da nossa alegre mistura de cores.
Trata-se de deslavada mentira.
Qualquer pessoa que não se esconda da realidade sabe que, por aqui, há uma enorme diferença entre ser negro e branco, mesmo que ambos sejam pobres. A hipótese de que a melhor maneira de resolver esse impasse é criar “cotas sociais” é só mais uma maneira de querer negar e disfarçar o racismo que ainda empurra a população negra para a miséria, para os presídios, para os subempregos, para o elevador de serviço.
É preciso lançar mão de um cinismo quase criminoso para, no Brasil, ser argumentar contra a política de cotas para negros no serviço e nas universidades públicas.
A ideia de que a disparidade étnica presente na sociedade brasileira tem um pressuposto puramente econômico é, no fim das contas, nada mais é do que um mecanismo de negação a esse racismo tão próprio do Brasil. Esse preconceito nascido na Casa Grande e diluído na hipocrisia da falsa democracia racial tupiniquim, calcada na hipótese da nossa alegre mistura de cores.
Trata-se de deslavada mentira.
Qualquer pessoa que não se esconda da realidade sabe que, por aqui, há uma enorme diferença entre ser negro e branco, mesmo que ambos sejam pobres. A hipótese de que a melhor maneira de resolver esse impasse é criar “cotas sociais” é só mais uma maneira de querer negar e disfarçar o racismo que ainda empurra a população negra para a miséria, para os presídios, para os subempregos, para o elevador de serviço.
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