Ao
ler as notícias sobre a manifestação em São Paulo que reivindicou o
"impeachment" da presidenta Dilma - reeleita democraticamente - e uma
"intervenção militar", lembrei-me dessa
charge (embora eu ache que os neandertais são mais civilizados do que
essa gente ressentida e odiosa que quer solapar a democracia e o estado
de direito).
Comenta-se que a manifestação teria sido convocada por Lobão e por um dos três filhos do deputado viúvo da ditadura militar e especialista em difamar adversários com dinheiro público (aliás, esse deputado fez, dos três filhos, parlamentares para que pudesse parasitar o erário público com mais eficiência e para que, juntos, formassem uma quadrilha de difamadores com poder legislativo).
Essa manifestação em São Paulo e as ações do PSDB após a derrota de Aécio Neves nas eleições querem ser um ramake do golpe de 1964 (o que tem a dizer o ex-guerrilheiro comunista Aloysio Nunes, hoje senador pelo PSDB, acerca dessa manifestação que pede a volta do regime que ele enfrentou ao lado de Carlos Marighella? E o que tem a dizer o sociólogo socialista FHC? Ou será que Nunes e FHC perderam a memória?).
Pelo que se lê nos cartazes dos manifestantes, é possível concluir que os combustíveis da ação são, além daquele recalque típico dos que não sabem perder, a xenofobia, o preconceito de classe e o ódio racial.
Percebe-se também o uso da mentira e da deturpação que objetivam a aniquilação dos vencedores, bem como a manipulação do medo dos ignorantes e dos doutrinados por uma parcela da imprensa cuja cobertura dos fatos da política não se pautou pela ética, pela honestidade intelectual nem pela desconstrução de preconceitos em relação à política e ao próprio jogo democrático.
Quando Lobão ainda não sonhava em ser o mascote da marcha da família com Deus e pela ditadura militar; quando ele se via dividido entre as páginas de cultura (devido à música que compunha) e as páginas de polícia (devido ao uso de drogas ilícitas) dos jornais, ele compôs versos que descrevem bem essa manifestação em São Paulo: "A cidade enlouquece em sonhos tortos/
Na verdade nada é o que parece ser/
As pessoas enlouquecem calmamente/
Viciosamente, sem prazer"
Comenta-se que a manifestação teria sido convocada por Lobão e por um dos três filhos do deputado viúvo da ditadura militar e especialista em difamar adversários com dinheiro público (aliás, esse deputado fez, dos três filhos, parlamentares para que pudesse parasitar o erário público com mais eficiência e para que, juntos, formassem uma quadrilha de difamadores com poder legislativo).
Essa manifestação em São Paulo e as ações do PSDB após a derrota de Aécio Neves nas eleições querem ser um ramake do golpe de 1964 (o que tem a dizer o ex-guerrilheiro comunista Aloysio Nunes, hoje senador pelo PSDB, acerca dessa manifestação que pede a volta do regime que ele enfrentou ao lado de Carlos Marighella? E o que tem a dizer o sociólogo socialista FHC? Ou será que Nunes e FHC perderam a memória?).
Pelo que se lê nos cartazes dos manifestantes, é possível concluir que os combustíveis da ação são, além daquele recalque típico dos que não sabem perder, a xenofobia, o preconceito de classe e o ódio racial.
Percebe-se também o uso da mentira e da deturpação que objetivam a aniquilação dos vencedores, bem como a manipulação do medo dos ignorantes e dos doutrinados por uma parcela da imprensa cuja cobertura dos fatos da política não se pautou pela ética, pela honestidade intelectual nem pela desconstrução de preconceitos em relação à política e ao próprio jogo democrático.
Quando Lobão ainda não sonhava em ser o mascote da marcha da família com Deus e pela ditadura militar; quando ele se via dividido entre as páginas de cultura (devido à música que compunha) e as páginas de polícia (devido ao uso de drogas ilícitas) dos jornais, ele compôs versos que descrevem bem essa manifestação em São Paulo: "A cidade enlouquece em sonhos tortos/
Na verdade nada é o que parece ser/
As pessoas enlouquecem calmamente/
Viciosamente, sem prazer"
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