Coletivo Negrada compartilhou o vídeo de Iriny Lopes.
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"Malaguti vai cair, vai cair, vai cair". O protesto de estudantes e integrantes
de vários movimentos sociais contra o racismo na Ufes, hoje à tarde, foi um
recado muito bem dado aos que julgam que o momento é propício até para
escancarar o racismo: "racistas não passarão. A juventude negra vai fazer a
revolução"
Dezenas de pessoas foram até a administração central da Ufes
protestar contra a prática de racismo cometida pelo professor de economia,
Manoel Luiz Malaguti. Os cartazes demonstravam a indignação:
"Exoneração Já", "A Ufes vai ficar preta", "Que a Ufes se pinte de povo", "Cotas sim, racismo não"
eram apenas alguns. O movimento se concentrou na administração central e depois seguiu para
o Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), onde o docente está lotado.
De lá, os manifestantes seguiram para a frente da universidade e pararam o trânsito durante
15 minutos. Carros e motos buzinaram em apoio ao ato. No final, uma grande roda se formou
no estacionamento do Teatro da Ufes, onde foi encerrado o ato.
A universidade informou que foi aberto o procedimento administrativo contra o professor que nesta
A universidade informou que foi aberto o procedimento administrativo contra o professor que nesta
segunda-feira, em sala de aula, afirmou que "detestaria ser atendido por um médico ou advogado negro”.
Além de processo na Ufes, Malaguti terá de responder a uma ação criminal. Ele foi denunciado
no Ministério Público Federal pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo,
Willian Silva, que é negro. Para o desembargador, o professor adotou um discurso preconceituoso
contra negros e merece ser interpelado judicialmente.
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