Especialista ensina a prevenir o mal.
Dia 23 começa uma das estações mais belas do ano: a primavera. E como todas as outras estações, ela é marcada por uma paisagem diferenciada e o surgimento de algumas doenças, dentre elas a conjuntivite alérgica. De acordo com Dr. José Geraldo Pereira, do Hospital de Olhos Inob - em Brasília, pólen, tempo seco, ácaros e mofo são os principais fatores que aumentam os casos de conjuntivite alérgica.
Os sintomas da doença já são bem conhecidos: coceira, ardência, lacrimejamento, olhos vermelhos, além de fotofobia. “Quem mais sofre são as crianças, por terem o hábito de esfregar os olhos. E, quando contaminadas, as mãos atuam na propagação de diversas doenças”, afirma o especialista.
Ele lembra que o diagnóstico deve ser realizado por um oftalmologista. O tratamento depende do fator desencadeador e do estágio da reação alérgica. “Algumas medicações podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas ou diminuir o desconforto, como aquelas à base de antiinflamatórios em forma de colírio ou administradas por via oral”, diz o médico, lembrando que a automedicação é absolutamente desaconselhada: “Pode agravar o problema ou mascarar outra patologia”, alerta.
Confira as dicas do médico para prevenir a conjuntivite alérgica:
- Mantenha as mãos limpas;
- Evite coçar os olhos;
- Evite flores dentro de casa;
- Mantenha os ambientes arejados para evitar o acúmulo de poeira;
- Forre travesseiros e colchões com material antialérgico e antibactericida;
- Lave roupas guardadas há muito tempo antes de usar;
- Evite manusear objetos com muito pó;
- Mantenha filtros de aparelhos de ar condicionado sempre limpos;
- Tome cuidado com animais domésticos que soltam pêlos.
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