PRIMAVERA - VERÃO | |
Aumenta procura |
Na virada da primavera para o verão, aumenta a procura por atendimento de pacientes com febre, prostração e dor de garganta. Saiba como se prevenir e tratar
POR CLARISSA MELLO
Rio - Especialistas alertam: com a chegada da primavera e temperaturas de ‘quase-verão’, é preciso ficar atento para se livrar de infecções bacterianas e viroses. É justamente nessa época do ano que três doenças costumam aparecer com mais frequência: adenovirose, amigdalite bacteriana e eritema infeccioso.Arte: O Dia
Hospitais e prontos-socorros já começaram a registrar aumento no número de atentimentos. A maioria dos pacientes apresenta os mesmos sinais: febre, prostração e dores de garganta. Recentemente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a presidenta Dilma Rousseff adoeceram com sintomas parecidos.“Há três semanas observamos que aumentou o número de casos de adenoviroses, principalmente entre crianças. Esse tipo de infecção compromete a garganta e os olhos, que ficam lacrimejando, com secreções que lembram catarro”, afirma o coordenador de pediatria do Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, André Pereira. Segundo ele, no caso de adenovírus, o diagnóstico se dá pela investigação dos sintomas. O tratamento também é simples: hidratação e remédios para atenuar o mal-estar.
“O mesmo ocorre no caso do eritema infeccioso, causado pelo parvovírus B19. Essa doença atinge principalmente crianças, que têm menos imunidade. A pele fica avermelhada, ela tem febre. Mas a doença evolui bem”, ensina.
Segundo André, a amigdalite causada pela bactéria streptocus pyogenes é a que mais dá trabalho: deve ser tratada com antibiótico. E os sintomas são mais graves. “Além de febre e dor no corpo, há o cansaço. Existe um exame que detecta a bactéria, o teste rápido para antígeno streptocócito. O resultado sai em 40 minutos”, diz.
Para se prevenir, é preciso beber bastante água — mucosas ressecadas fazem o sistema de defesa do corpo ser menos eficaz. “Também é preciso lavar as mãos após ir ao banheiro e antes de comer e ao entrar em contato com pessoas doentes”,
O Dia
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