Acabei de ler o livro, é uma leitura sofrida, que dói, não tem nada de prazerosa.
O autor nos mostra, a montagem de empresas para a lavagem de dinheiro roubado dos cofres públicos a partir dos anos 90, com a roubalheira do Banestado,Banco do Estado do Paraná, e caminha pela privatização das empresas brasileiras no governo de Fernando Henrique Cardoso, nos surpreendendo com o envolvimento de Carlos Jereissati,um dos vencedores do leilão da privatização da Telebrás, dando propina ao ex-tesoureiro das campanhas do PSDB.
Essas empresas de lavagem de dinheiro, são chamadas de offshore,conforme explicação no livro, presta reverência aos velhos tempos dos corsários que saqueavam os mares e depositavam a pilhagem off-shore ou fora da costa.
Nelas embarcam desde Marcos Valério do "Mensalão", passando por Ricardo Teixeira da CBF, o juiz Lalau, Daniel Dantas, aquele que Gilmar Dantas ficou de plantão para agraciá-lo com um habeas corpus, pelo comendador Arcanjo e culminando com Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de campanha de Serra e FHC, artesão dos consórcios que disputaram as estatais.
O livro demonstra o envolvimento das filhas de Serra e Daniel Dantas, a riqueza imensa acumulada com os assaltos ao Banco do Brasil e propinas da privatização.
Serra escondeu seus bens quando da declaração obrigatória à Justiça Eleitoral, nos anos de 1994, 1998 e 2002.
A casa onde mora e a mansão na Bahia estão no nome da filha, bem como, sua sociedade em várias empresas com parentes, que se utilizaram de falcatruas em conluio com Serra são bens desconhecidos do povo brasileiro porque a imprensa afinada com o tucanato acoberta "o mais preparado".
Sobre o capítulo do PT, é pequeno, mas apresenta algo que chama a atenção. Na campanha de Dilma, Palocci apresenta duas pessoas para a coordenação e Fernando Pimentel,o atual ministro do desenvolvimento, que vem sendo atacado pela mídia e que o jornal O Globo resolveu massacrá-lo com uma linha do tempo de malfeitos, leva uma outra pessoa causando um impasse. Os representantes de Palocci tinham um sócio e que, por incrível que apareça, ele dá dois recados ao representante de Pimentel: Fernando Pimentel é o inimigo a ser destruído. Antônio Palocci é o sustentador do grupo.
O que se percebe facilmente no capítulo do PT, é a luta interna pelo poder e por cargos no governo.
Para terminar, recorro às palavras sábias do autor:"Depois desta jornada pelos pântanos da política em que todos são vilões e o Brasil é a vítima, acho importante encerrar a narrativa com algumas observações".
O autor discorre, então, sobre o acobertamento desses desmandos, assim como foi feito com a escravidão e as ditaduras brasileiras.
Obrigado Amaury,
Desculpe a intimidade, mas já o vejo como a um irmão.
O autor nos mostra, a montagem de empresas para a lavagem de dinheiro roubado dos cofres públicos a partir dos anos 90, com a roubalheira do Banestado,Banco do Estado do Paraná, e caminha pela privatização das empresas brasileiras no governo de Fernando Henrique Cardoso, nos surpreendendo com o envolvimento de Carlos Jereissati,um dos vencedores do leilão da privatização da Telebrás, dando propina ao ex-tesoureiro das campanhas do PSDB.
Essas empresas de lavagem de dinheiro, são chamadas de offshore,conforme explicação no livro, presta reverência aos velhos tempos dos corsários que saqueavam os mares e depositavam a pilhagem off-shore ou fora da costa.
Nelas embarcam desde Marcos Valério do "Mensalão", passando por Ricardo Teixeira da CBF, o juiz Lalau, Daniel Dantas, aquele que Gilmar Dantas ficou de plantão para agraciá-lo com um habeas corpus, pelo comendador Arcanjo e culminando com Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de campanha de Serra e FHC, artesão dos consórcios que disputaram as estatais.
O livro demonstra o envolvimento das filhas de Serra e Daniel Dantas, a riqueza imensa acumulada com os assaltos ao Banco do Brasil e propinas da privatização.
Serra escondeu seus bens quando da declaração obrigatória à Justiça Eleitoral, nos anos de 1994, 1998 e 2002.
A casa onde mora e a mansão na Bahia estão no nome da filha, bem como, sua sociedade em várias empresas com parentes, que se utilizaram de falcatruas em conluio com Serra são bens desconhecidos do povo brasileiro porque a imprensa afinada com o tucanato acoberta "o mais preparado".
Sobre o capítulo do PT, é pequeno, mas apresenta algo que chama a atenção. Na campanha de Dilma, Palocci apresenta duas pessoas para a coordenação e Fernando Pimentel,o atual ministro do desenvolvimento, que vem sendo atacado pela mídia e que o jornal O Globo resolveu massacrá-lo com uma linha do tempo de malfeitos, leva uma outra pessoa causando um impasse. Os representantes de Palocci tinham um sócio e que, por incrível que apareça, ele dá dois recados ao representante de Pimentel: Fernando Pimentel é o inimigo a ser destruído. Antônio Palocci é o sustentador do grupo.
O que se percebe facilmente no capítulo do PT, é a luta interna pelo poder e por cargos no governo.
Para terminar, recorro às palavras sábias do autor:"Depois desta jornada pelos pântanos da política em que todos são vilões e o Brasil é a vítima, acho importante encerrar a narrativa com algumas observações".
O autor discorre, então, sobre o acobertamento desses desmandos, assim como foi feito com a escravidão e as ditaduras brasileiras.
Obrigado Amaury,
Desculpe a intimidade, mas já o vejo como a um irmão.
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